Um grave acidente envolvendo um caminhão-tanque na BR-101, em Palhoça, causou explosões, destruiu vários carros e paralisou o trânsito por mais de 16 horas. Esse episódio assustador, que felizmente não deixou vítimas fatais, reacendeu um pedido antigo: a construção do túnel no Morro dos Cavalos.
Deputados estaduais de diferentes partidos se uniram para cobrar uma resposta urgente das autoridades. Eles disseram que não dá mais para esperar. O projeto do túnel já existe, tem autorização ambiental desde 2016, o povo indígena da região é a favor da obra, e mesmo assim nada saiu do papel.
Segundo os parlamentares, o que falta é vontade política. Eles pedem que todos deixem de lado as disputas partidárias e se concentrem no que realmente importa: a segurança e a mobilidade das pessoas que usam a BR-101, especialmente quem vive no Sul de Santa Catarina.
A tragédia expôs o quanto a rodovia é frágil em momentos de emergência. Com o bloqueio da BR-101, motoristas precisaram fazer longos desvios por estradas menores, passando por cidades como Gravatal, Armazém, São Martinho e São Bonifácio, enfrentando trechos sem asfalto e muitas dificuldades.
Além da construção do túnel, os deputados também cobraram que o governo de Santa Catarina se reúna com o governo federal para discutir soluções para a infraestrutura no estado. Muitos deles criticaram a falta de diálogo e lembraram que é hora de pensar no bem da população, não em brigas políticas.
Outro ponto destacado foi a negociação para a prorrogação do contrato da Autopista Litoral Sul. Se isso acontecer, novas obras poderão ser incluídas, como o tão aguardado túnel do Morro dos Cavalos.
A BR-101 é a principal ligação entre o Sul e o Norte do país, fundamental para o transporte de mercadorias e o desenvolvimento da região. Para os deputados, não dá mais para ignorar o problema. O acidente que parecia cena de guerra precisa servir de alerta definitivo: é hora de agir.
A proposta agora é transformar a cobrança pelo túnel em um símbolo de união e luta dos catarinenses. Porque, segundo os parlamentares, a próxima tragédia pode não terminar sem vítimas.
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