Um vídeo gravado durante uma live no Instagram em Florianópolis gerou revolta e grande repercussão nas redes sociais nos últimos dias. Nas imagens, um tatuador e artista independente, conhecido nas redes como @luisdasletras, aparece caminhando por uma rua da cidade enquanto dispara uma série de ofensas pesadas contra os moradores de Santa Catarina.
Durante a transmissão, ele faz declarações como:
“Santa Catarina… Que lugarzinho, né? Cheio de nazista aqui, cheio de racista, cheio de gente bosta.”
O vídeo também mostra o momento em que o homem comenta a possibilidade de pichar um muro, supostamente pertencente a um ex-policial aposentado, enquanto debocha:
“Diz que o dono é aposentado da polícia… Grande bosta, né?”
Em outro trecho, o tatuador diz que está bebendo cerveja e cogita fazer mais pichações em muros da região, destacando que dificilmente vê viaturas da polícia circulando por ali.
A live foi acompanhada por várias pessoas, mas acabou ganhando proporções muito maiores após um dos espectadores gravar a tela e compartilhar o conteúdo em grupos de mensagens e redes sociais. A partir daí, o vídeo se espalhou rapidamente e gerou uma onda de indignação.
As falas ofensivas, especialmente quando ele generaliza e ataca diretamente a população catarinense, provocaram uma enxurrada de críticas e cobranças por providências. Moradores de Florianópolis se manifestaram pedindo que as autoridades investiguem o caso e adotem medidas legais, já que o conteúdo foi transmitido de forma pública, com incentivo à pichação de patrimônio privado e com discurso considerado ofensivo.
O tatuador, identificado como Luis Antônio C. da C. Rosa, mantém um perfil nas redes onde costuma compartilhar conteúdos de militância política e críticas sociais. Em publicações anteriores, ele aparece segurando uma bandeira da Palestina e fazendo declarações contundentes, como a exigência de que o Brasil rompa relações com Israel.
Em outro post recente, ele compartilhou cenas da crise humanitária em Gaza, criticando duramente quem, segundo ele, ignora o sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade. Em uma das frases, ele afirma:
“Artistas isentos são um saquinho de lixo.”
Apesar do histórico de posicionamentos políticos, a transmissão feita em Florianópolis extrapolou os debates e virou caso de revolta pública, principalmente pela forma agressiva com que ele se referiu aos moradores locais.
A gravação de tela circula até agora em perfis e páginas da região, acompanhada de cobranças por uma resposta das autoridades. Moradores destacam que não se trata apenas de opinião, mas sim de um discurso que incentiva a desordem, desrespeita a população e estimula a pichação de bens privados, além de generalizar e ofender toda uma comunidade.
O episódio gerou debates acalorados sobre liberdade de expressão, discurso de ódio e respeito aos moradores de Santa Catarina. A população espera uma apuração rigorosa dos fatos e uma resposta legal à altura da gravidade das declarações.
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