Uma mulher que trabalha como motorista de aplicativo viveu momentos de pânico na madrugada desta quinta-feira (24), em Florianópolis. Por volta da 1h45, ela aceitou uma corrida que a direcionava para um ponto onde estaria a suposta passageira. Quando se aproximava do local combinado, recebeu uma notificação de que a corrida havia sido cancelada — e, em seguida, foi surpreendida por três homens armados.
O trio a rendeu e ordenou que permanecesse dentro do veículo, obrigando-a a levá-los até um posto de combustível na SC-401. Chegando ao local, dois dos criminosos desceram e foram até a loja de conveniência, onde realizaram compras com o cartão da vítima. Enquanto isso, o terceiro permanecia no carro, mantendo a motorista sob constante ameaça.
Depois da parada, o grupo seguiu viagem pela própria SC-401. Um dos criminosos assumiu o volante, e a vítima foi colocada no porta-malas. Ela teve as mãos e pernas amarradas, a boca vedada com fita adesiva e o rosto coberto com um pano. Durante o trajeto, ainda foi agredida com socos no rosto e no corpo.
Enquanto dirigiam, os criminosos tentaram realizar empréstimos bancários em nome da mulher, mas não tiveram sucesso. Já no início da manhã, por volta das 7h, os autores a levaram até uma região de mata fechada e difícil acesso conhecida como Morro do Alemão, em São José. No local, afirmaram que iriam matá-la.
Contudo, antes que qualquer nova ação fosse feita, um barulho vindo da mata assustou os agressores, que fugiram levando o carro da vítima. Ela foi deixada no local, sozinha, e logo foi encontrada por um homem que passava pela região e a ajudou.
Assim que o caso foi comunicado à Polícia Militar, guarnições iniciaram buscas pela região. O veículo foi identificado por câmeras de monitoramento entrando em uma comunidade próxima. Pouco depois, ele foi encontrado abandonado em um terreno baldio, sem sinais dos criminosos.
O automóvel foi preservado para perícia da Polícia Científica, e as buscas pelos autores continuam com base nas informações repassadas pela vítima.
Apesar do trauma e das agressões, a mulher sobreviveu e recebeu auxílio logo após o sequestro. O caso mobilizou equipes do 7º Batalhão da Polícia Militar de São José, que seguem empenhadas na investigação.
Compartilhe essa informação com quem precisa saber!
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!