Uma nova fase da operação “Gideão” foi deflagrada nesta sexta-feira (30), em São José, e levou a Polícia Civil de Santa Catarina até a residência de um suspeito de receptar celulares roubados. A ação, coordenada pela Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento de Investigações Criminais (DRR/DIC), teve como ponto de partida a localização em tempo real de um dos aparelhos furtados, que indicou o endereço onde outros itens também estariam escondidos.
Ao cumprir dois mandados de busca e apreensão, os agentes se depararam com um verdadeiro acervo de objetos eletrônicos de procedência duvidosa. Foram recolhidos 22 celulares, quatro tablets, dois notebooks e até uma máquina de cartão. O que mais chamou atenção, no entanto, foi o material que sugere o possível envolvimento do suspeito em ações intimidatórias: uma réplica de fuzil modelo AR-15, uma capa de colete tático e uma máscara de borracha com o rosto do Coringa, vilão frequentemente associado a ações criminosas em produções culturais.
Essa é a segunda fase da operação “Gideão”, que teve início com o objetivo de desmontar uma quadrilha especializada em assaltos violentos a residências. Agora, os esforços se voltam também para a cadeia de receptação, isto é, quem compra e escoa os produtos oriundos dos crimes, perpetuando a atuação dos criminosos.
O trabalho da Polícia Civil avança de forma estratégica para não apenas prender os autores dos assaltos, mas também sufocar o mercado paralelo que sustenta essas ações, garantindo mais segurança à população de São José e região.
As investigações continuam, e os materiais apreendidos passarão por análise para identificação de proprietários e eventual devolução às vítimas.
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