Na madrugada de segunda-feira, 12 de agosto de 2025, Jefferson Luiz Sagaz, de 37 anos, policial militar, e Ana Carolina Silva, de 41 anos, empresária, foram encontrados sem vida em uma banheira de motel no bairro São Luiz, às margens da BR-101, em São José, na Grande Florianópolis. A filha do casal, de apenas 4 anos, havia sido deixada sob os cuidados de familiares para que os pais pudessem sair.
Segundo informações da Polícia Civil de Santa Catarina, na tarde de sexta-feira (15), a Polícia Científica emitiu os laudos necroscópicos individuais. Os exames confirmaram ausência de traumas por ação mecânica e registraram alta temperatura nos órgãos internos. No entanto, a causa das mortes foi considerada inconclusiva, dependendo de outros exames complementares que ainda estão em andamento.
A investigação aponta a morte acidental como hipótese principal, mas não descarta a possibilidade de homicídio. Entre os fatores analisados estão o consumo de álcool na noite anterior, registrada em bar do bairro Coqueiros, em Florianópolis, a baixa temperatura ambiente e o calor da água da banheira e do ar-condicionado do quarto.
Em nota a imprensa a PCSC manifestou:
A Polícia Civil de Santa Catarina informa que foram emitidos pela Polícia Científica, os laudos necroscópicos do casal encontrado em óbito na madrugada de 12.08.2025. Os laudos, individualizados por cadáver, fizeram a descrição do procedimento de exame e das condições encontradas nos corpos, confirmando a inexistência de traumas por ação mecânica e a alta temperatura dos órgãos internos.
A causa da morte, no momento, foi considerada inconclusiva pelos exames periciais, dependendo de outros exames complementares, que ainda estão em andamento.
O caso permanece tendo como principal hipótese a morte acidental de ambos. No entanto, a hipótese de homicídio somente poderá ser plenamente descartada com a conclusão cabal dos exames periciais.
O casal passou a noite de domingo (10) consumindo bebidas alcoólicas com amigos e, em seguida, se dirigiu ao motel. Após entrarem na suíte número 5, familiares perderam contato e acionaram a Polícia Militar para averiguação, já que Jefferson atuava há 11 anos na corporação, lotado na Academia da PM no bairro Trindade. A arma de Jefferson foi encontrada em sua residência, sem indícios de uso.
A Polícia Civil segue investigando o caso, mantendo todas as hipóteses em aberto. O laudo final, que deverá apontar a causa oficial das mortes, deve ser divulgado em até uma semana.
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