Moradores e comerciantes da Rua Professor Barreiros Filho, no bairro Estreito, em Florianópolis, estão vivendo dias difíceis. O cenário tem se transformado em uma situação que muitos classificam como calamidade social. Isso porque o número de pessoas em situação de rua acampadas ao longo da via aumentou, trazendo impactos diretos para a rotina local.
Rua Professor Barreiros Filho no bairro Estreito, em Florianópolis, virou dormitório de pessoas em situação de rua com reflexos prejudiciais, relata moradora
Nos últimos tempos, é comum encontrar barracas improvisadas, acúmulo de lixo e pessoas dormindo nas calçadas em frente a comércios e residências. A presença constante desses acampamentos tem gerado preocupações de ordem social, sanitária e econômica.
Comerciantes relatam que as vendas caíram, e muitos clientes evitam passar pela rua, especialmente em determinados horários. Para alguns empreendedores locais, a movimentação retraída começou justamente após o aumento da presença de acampamentos na região.
Além da queda no movimento comercial, outro problema relatado é a sujeira deixada no local após a movimentação das pessoas que ocupam a via. Os próprios moradores e comerciantes têm assumido a responsabilidade de limpar as calçadas e as frentes dos estabelecimentos, numa tentativa de manter a área minimamente organizada e limpa.
Preocupação cresce com o passar dos dias
A Rua Professor Barreiros Filho é um importante corredor comercial no bairro Estreito. A presença de lojas, escritórios e residências evidencia o quanto a rua é ativa. No entanto, a sensação de abandono de políticas públicas efetivas tem provocado uma sensação de impotência entre os que vivem e trabalham ali.
A dificuldade em lidar com a situação de rua, especialmente sem uma atuação articulada de assistência social, saúde e segurança, tem gerado uma sensação de descaso. Há relatos de que clientes evitam frequentar os estabelecimentos e que a imagem da rua como ambiente comercial tem sido prejudicada.
Realidade pede atenção e ações efetivas
A Rua Professor Barreiros Filho, assim como diversas outras vias da capital, expõe um problema complexo e multifacetado. O aumento de pessoas em situação de rua reflete não apenas desafios econômicos e sociais, mas também a ausência de medidas estruturadas e contínuas.
Enquanto isso, quem vive e trabalha na região segue tentando manter a rotina, limpando a própria calçada, lidando com a insegurança e a incerteza, e aguardando respostas mais eficazes por parte dos órgãos responsáveis.
A comunidade local segue unida na esperança de que a rua, tão importante para o bairro Estreito, volte a ser um espaço acolhedor e seguro — tanto para quem circula quanto para quem depende dela diariamente para viver e trabalhar.
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