A partir do dia 22 de agosto de 2024, os consumidores atendidos pela Celesc perceberão um reajuste nas tarifas de energia elétrica, mas com uma boa notícia: o aumento ficou abaixo da inflação do período. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 3,02%, enquanto a inflação medida pelo IPCA foi de 4,50%.

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Para os consumidores residenciais e pequenos comércios, que compõem o Grupo B e utilizam energia de baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%. Mesmo sendo um pouco maior que a média, o índice ainda é menor que a inflação, o que ajuda a minimizar o impacto no bolso.
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Já para as indústrias e grandes empresas do Grupo A, que consomem energia em alta tensão, o aumento foi de apenas 0,75%. Esse valor reduzido é especialmente importante para manter a competitividade do setor industrial em Santa Catarina, o que pelo segundo ano consecutivo, contribui para a redução dos custos de produção, atração de investimentos, e fortalecimento da economia local.
O presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa, destacou que a empresa continua a oferecer uma das tarifas mais baixas do país entre as concessionárias que atendem mais de 500 mil consumidores. Isso reflete o compromisso da Celesc em manter um serviço eficiente e a preços justos, beneficiando tanto as indústrias quanto os consumidores residenciais.
Outro ponto importante a ser considerado é que grande parte do valor pago na conta de luz não fica com a Celesc, sendo destinado a outros custos como compra de energia, transmissão, encargos setoriais e tributos. Apenas R$ 16,40 de cada R$ 100 pagos pelos consumidores é destinado à empresa para cobrir seus custos operacionais e investimentos.
Em resumo, o reajuste abaixo da inflação é uma boa notícia tanto para as indústrias quanto para as famílias catarinenses, garantindo um impacto controlado nas despesas e ajudando a impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.
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