Dois homens foram presos nesta quarta-feira (25) suspeitos de envolvimento em um quádruplo homicídio que chocou a cidade de São João Batista, na Grande Florianópolis. O crime aconteceu na noite de 17 de maio e teve requintes de crueldade: as quatro vítimas foram torturadas, mortas, desmembradas e depois carbonizadas dentro de um carro incendiado.
A execução bárbara foi descoberta após moradores da Estrada Municipal Timbezinho ouvirem gritos e, logo em seguida, uma forte explosão, por volta das 21h43. No local, um Corsa Classic em chamas escondia a tragédia: um corpo estava deitado no banco traseiro e outros três estavam dentro do porta-malas, todos carbonizados.
As investigações apontam que as mortes não aconteceram ali, mas em um ponto a cerca de dois quilômetros de distância, também no bairro Timbezinho. O local fica próximo a uma casa já conhecida pela polícia como ponto de tráfico de drogas. Segundo a apuração da Polícia Civil, os jovens foram levados para esse local, onde teriam sido torturados antes de serem assassinados.
As informações até o momento indicam que os corpos foram desmembrados, mas não se sabe com certeza se isso aconteceu antes ou depois das mortes. A brutalidade do crime chamou atenção e colocou São João Batista como o município com maior alta no número de assassinatos em Santa Catarina entre janeiro e maio de 2025.
A polícia identificou cinco envolvidos. Dois deles foram localizados e presos nesta quarta-feira. Um seria o mandante das execuções e o outro, o proprietário do veículo usado para ocultar os corpos. Outros três suspeitos já foram identificados e estão sendo procurados.
A motivação principal, segundo a investigação, seria um acerto de contas ligado ao tráfico de drogas. Uma das vítimas, Tieisson, era usuário e, conforme os levantamentos, pode ter sido envolvido de forma circunstancial, estando no lugar errado na hora errada.
O caso segue em investigação, mas já deixa um rastro de comoção e alerta em toda a região da Grande Florianópolis, especialmente em São João Batista, onde o medo e o impacto da violência ainda se fazem sentir.


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