A força do mar tem chamado a atenção em Florianópolis desde o início da semana. Na Praia da Galheta, um dos locais mais preservados e visitados da Ilha, ondas gigantes têm atingido os costões com intensidade, lavando as pedras e criando um cenário impressionante para quem acompanha de perto.
A ressaca é resultado da atuação de um ciclone extratropical em alto mar, que vem provocando uma forte agitação marítima na costa catarinense. Segundo as previsões, as ondas podem chegar a 5 metros próximas à costa, com picos acima de 6 metros em alto mar. Essa condição deve se manter pelo menos até quarta-feira (30), exigindo muita cautela de moradores e turistas.
Além do mar violento, o vento forte também é motivo de alerta. Rajadas podem ultrapassar os 80 km/h, especialmente nas regiões mais ao sul da Ilha, o que aumenta o risco de quedas de árvores, destelhamentos e rompimento da rede elétrica.
Por conta das condições extremas, a Defesa Civil orienta que atividades à beira-mar devem ser evitadas. Caminhar ou pedalar próximo à orla, principalmente em áreas com pedras ou calçadões expostos, pode ser perigoso. Esportes náuticos, pesca e navegação também devem ser suspensos até que o mar volte à normalidade.
Há ainda o risco de erosões costeiras em pontos sensíveis, como a própria Praia da Galheta, que costuma ser atingida diretamente quando o mar está revolto. A recomendação é seguir os comunicados oficiais e evitar áreas de risco.
Em caso de emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. Enquanto isso, a natureza dá seu espetáculo, e as imagens impressionantes reforçam a importância de respeitar os sinais do mar.
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