A convivência entre famílias e pessoas em situação de rua nas praças do Centro de Florianópolis tem gerado desconforto, insegurança e, principalmente, muitas dúvidas sobre como a cidade está lidando com esse cenário crescente. Um novo relato de uma moradora, mãe de uma criança de 4 anos, reacende esse debate.
Ela, que preferiu não se identificar, buscou o portal Agora Floripa e expressou indignação ao relatar sua experiência com a filha em diferentes praças da região central. Segundo a denunciante, é comum encontrar acampamentos improvisados, sujeira, fezes, urina e o medo constante de que alguém se aproxime de maneira agressiva. O desabafo veio após mais uma visita frustrada à Praça Osvaldo Bulcão Viana, localizada numa das ruas paralelas à Havan, em pleno Centro da cidade.
“Algo precisa ser feito para retirar essas pessoas das praças”, afirmou a cidadã.
Sua preocupação, que ecoa entre muitos moradores da região, é com o ambiente que deveria ser voltado ao lazer das famílias e, cada vez mais, vem sendo ocupado por pessoas em situação de rua, muitas delas em condições de vulnerabilidade severa.
Praças que antes eram ponto de encontro, espaço para crianças brincarem, idosos caminharem e famílias aproveitarem o ar livre, hoje apresentam sinais de abandono e uso indevido. A presença constante de barracas, colchões, roupas estendidas e acúmulo de lixo tem transformado esses espaços públicos em áreas de conflito e medo para muitos.
A realidade não se limita a uma única praça. Moradores relatam situações semelhantes em diversos pontos do Centro de Florianópolis, evidenciando que o problema vai muito além de uma ocorrência isolada.
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