Moradores do bairro Armação, no sul de Florianópolis, vivem uma situação delicada na área da saúde. O posto de saúde local completou, nesta segunda-feira (9), 30 dias sem atendimento médico. A unidade, que atende uma parte significativa da comunidade, segue funcionando apenas com triagens, mas sem consultas com médicos, o que tem gerado frustração e insegurança nos pacientes.
Mesmo com a dedicação dos profissionais que seguem atuando no posto, como técnicos de enfermagem e recepcionistas, a ausência de médicos tem afetado diretamente quem precisa de atendimento básico. Muitos moradores são orientados a retornar para casa ou a buscar ajuda em outras unidades da cidade, como a UPA Sul, que absorve os casos mais urgentes.
De acordo com frequentadores da unidade, a situação não é nova. Já havia um déficit anterior causado pelo afastamento de uma médica por motivo de saúde. Mais recentemente, outra profissional também precisou se afastar, desta vez devido à sobrecarga de trabalho. Até o momento, nenhum substituto foi encaminhado para assumir as vagas deixadas.
Em protesto, moradores colocaram uma faixa no muro do posto, chamando a atenção para o problema. O aviso também convida a comunidade para uma reunião do conselho comunitário marcada para esta quarta-feira (11), com o objetivo de discutir possíveis soluções.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que está trabalhando na reorganização da cobertura médica e de enfermagem no Centro de Saúde Armação do Pântano do Sul. A pasta também adiantou que uma das médicas afastadas deve retornar na próxima semana, o que deve aliviar parte da demanda.
Enquanto isso, os moradores que precisarem de orientações médicas podem utilizar o serviço Alô Saúde, pelo número 0800 333 3233. Em casos de urgência, a recomendação é procurar diretamente a UPA Sul.
A comunidade, no entanto, aguarda uma solução definitiva que garanta a continuidade do atendimento médico no bairro, especialmente em uma região que cresce e precisa de atenção básica regular e acessível.
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