Quatro pessoas foram presas nesta sexta-feira (4) por envolvimento em um homicídio de extrema brutalidade ocorrido em Palhoça, na Grande Florianópolis. O crime aconteceu na comunidade Brejaru, área considerada de forte influência de organização criminosa. A vítima, até o momento não identificada, teve o corpo esquartejado e queimado em uma fogueira, onde foi encontrado pela polícia no final de setembro de 2024.
As prisões fazem parte da segunda fase da operação “Identidade Oculta”, que também cumpriu seis mandados de busca e apreensão em locais ligados aos suspeitos. A investigação já vinha sendo conduzida desde a primeira fase da operação, quando os agentes realizaram apreensões que deram origem a novos desdobramentos. A análise de celulares, outros eletrônicos e medidas cautelares aplicadas ao longo dos meses permitiram a identificação de envolvidos e a estruturação das diligências que culminaram nas prisões mais recentes.
O corpo da vítima foi localizado no dia 30 de setembro de 2024, em uma área de invasão da comunidade. Segundo a Polícia Civil, o crime tem fortes indícios de estar ligado ao controle exercido por uma facção criminosa na região. A violência extrema da ação e o local onde o cadáver foi encontrado reforçam a suspeita de que se trata de um homicídio com motivação disciplinar, comum em zonas com atuação de grupos organizados.
Apesar da realização de exames de DNA, a vítima ainda não foi formalmente identificada. As autoridades continuam tentando esclarecer a identidade da pessoa morta, enquanto mantêm o foco nas investigações sobre os autores e a motivação do crime.
Além dos quatro presos, três suspeitos seguem foragidos. Um deles, de acordo com a investigação, seria responsável pela função de “rigor e disciplina” dentro da comunidade Brejaru — uma espécie de liderança voltada ao controle interno das ações da organização criminosa.
A operação segue em andamento, com foco na prisão dos demais envolvidos e no mapeamento completo das circunstâncias do homicídio. O caso permanece em apuração.
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