A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu o proprietário de uma loja de peças automotivas em Palhoça, na Grande Florianópolis, por vender peças ilegais de veículos. Durante uma fiscalização nesta quinta-feira, foram encontradas partes de dez veículos com sinais identificadores suprimidos e adulterados no estabelecimento. A operação, conhecida como 311, visa combater o comércio ilegal de peças automotivas.
A fiscalização foi conduzida pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública de Palhoça e da Polícia Científica. Além das peças ilegais, foram encontradas outras irregularidades no local, como o armazenamento inadequado de peças, pneus, carcaças e sucatas a céu aberto. A loja também não possuía os alvarás necessários da Prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Fundação Cambirela do Meio Ambiente.
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O proprietário foi preso em flagrante e levado à delegacia, acusado de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo. Ele já possuía uma condenação anterior por furto qualificado em agências bancárias no Mato Grosso do Sul e agora está à disposição do Poder Judiciário de Santa Catarina.
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A Operação 311, nomeada em referência ao artigo 311 do Código Penal, que trata da adulteração de sinais identificadores de veículos, tem como objetivo combater a receptação de peças automotivas de procedência ilegal, especialmente de veículos roubados ou furtados. Desde 2022, a operação já prendeu mais de 35 pessoas em diversas cidades de Santa Catarina, como Florianópolis, São José, Palhoça, Imbituba, Tubarão, Balneário Camboriú, Itapema, Chapecó, Lages e Concórdia.
Até o momento, foram apreendidos pelo menos R$ 300 mil em peças automotivas, com mais de 50 estabelecimentos fiscalizados. A polícia incentiva a população a contribuir com as investigações através de denúncias, que podem ser feitas pelo site da Polícia Civil de Santa Catarina, pelo WhatsApp ou pelo telefone 181.
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