As peixarias do Mercado Público de Florianópolis estão enfrentando um problema sério: há cerca de uma semana, a coleta de resíduos foi suspensa. O serviço, que antes era feito por uma empresa especializada, foi interrompido após uma decisão do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina. Agora, os próprios funcionários das bancas precisam dar um jeito de transportar os restos de peixes até um ponto de descarte provisório, no bairro Itacorubi, cedido pela Comcap.
A mudança repentina está afetando diretamente a rotina dos comerciantes, que já lidam diariamente com um trabalho intenso. E a situação deve piorar: a safra da tainha está chegando, e com ela o volume de resíduos aumenta bastante. O medo dos donos de bancas é que o acúmulo de lixo cause mau cheiro, atraia insetos e prejudique o movimento dos clientes.
A empresa Patense, que antes fazia a coleta, informou que já atendeu às exigências feitas pelos órgãos ambientais e está pronta para retomar o serviço. Mas, segundo o IMA, ainda existem pendências que precisam ser resolvidas antes da liberação completa das atividades. A empresa chegou a ter o embargo parcialmente suspenso, mas ainda não pode voltar a operar como antes.
Enquanto isso, os comerciantes seguem arcando com o transporte dos resíduos por conta própria, o que gera mais gastos, cansaço e insegurança. Muitos reclamam da falta de solução rápida, principalmente num período de aumento nas vendas por causa da temporada da tainha, que é uma das mais importantes para o setor.
A coleta de resíduos de peixe exige cuidados específicos, já que o material pode causar contaminação ambiental e problemas de saúde pública. Sem um serviço adequado, o risco de danos ao meio ambiente e à imagem do Mercado Público aumenta. Os trabalhadores esperam uma solução urgente para evitar que a situação piore e que o tradicional ponto turístico e comercial de Florianópolis seja ainda mais prejudicado.
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!