O conjunto arquitetônico histórico-cultural da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), composto pela Igrejinha, o Teatro Carmen Fossari e a Casa do Divino, será reaberto ao público nesta sexta-feira, 22 de novembro, às 18h, em um evento especial na Igrejinha. Após meses de obras de revitalização, os espaços, vinculados ao Departamento Artístico Cultural (DAC) e à Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), voltam a brilhar como símbolos da arte e cultura em Florianópolis.
Um resgate histórico-cultural
Mais do que uma reforma física, a revitalização dos espaços representa um resgate da história e da cultura da região. As obras, iniciadas em março, envolveram melhorias estruturais e estéticas, incluindo a pintura externa, a recuperação do mural Humanidade, do artista Hassis, e a instalação de novos sanitários na antiga sacristia da Igrejinha. Os acessos, calçadas e áreas de convivência foram padronizados, garantindo acessibilidade e conforto para todos os visitantes.
As fachadas do teatro e da Casa do Divino foram restauradas com cores originais – amarelo e azul –, trazendo de volta o charme histórico. Para melhorar o uso dos espaços, o teatro recebeu novos sistemas de climatização, enquanto a Casa do Divino passou por reparos no piso e pintura interna.
Programação de reabertura
A celebração da reabertura contará com uma programação especial. Às 18h, o Coral e a Banda Nós por Nós, do Colégio de Aplicação, abrirão o evento na Igrejinha, seguidos por uma solenidade às 18h30 com autoridades. O encerramento na Igrejinha ficará por conta do Coral da UFSC, às 19h. Às 20h, o Teatro Carmen Fossari será palco de uma apresentação da Companhia de Dança da UFSC, marcando o retorno do espaço ao circuito cultural.
A Igrejinha e seu papel cultural
Construída em 1853 e adquirida pela UFSC nos anos 1970, a Igrejinha é um patrimônio cultural de Florianópolis e segue como um centro de atividades artísticas e culturais. Além de abrigar projetos como Igrejinha Musical e Livro na Praça, o espaço se destaca por sua acústica peculiar, ideal para eventos musicais e exposições.
A reabertura do conjunto não é apenas uma devolução física, mas também um convite para que a comunidade universitária e os moradores de Florianópolis redescubram esses espaços. A reforma reafirma o papel do conjunto como um ponto de encontro para a cultura, o aprendizado e a convivência, fortalecendo a relação entre a universidade e a sociedade.
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