A manhã desta quinta-feira (12) começou com incerteza para quem depende do transporte público na Grande Florianópolis. Motoristas e cobradores realizaram uma paralisação parcial após a decretação de greve na noite anterior, afetando o funcionamento dos ônibus em diversos pontos da cidade.
A decisão pela greve foi tomada durante assembleia do sindicato da categoria, realizada na noite de quarta-feira (11), após a rejeição de propostas feitas pelas empresas de transporte. Desde o dia 30 de maio, os trabalhadores já estavam em estado de greve, mas sem interrupções até então.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão: reajuste salarial de 6%, aumento de 10% no vale-alimentação (chegando a R$ 1.258 mensais), gratificação maior para motoristas que acumulam a função de cobrador, mais profissionais para cobrança nas linhas, melhorias no plano de saúde e nas condições gerais de trabalho.
A paralisação impactou o início da operação de linhas na manhã desta quinta. Segundo atualizações divulgadas ao longo da manhã:
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Às 6h, a plataforma A do TICEN ainda estava fechada, com previsão de abertura às 7h. Ônibus das garagens da Ilha Norte (Transol e Canasvieiras) só sairiam após esse horário;
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Às 7h, foi confirmado que os ônibus seguiriam parados até as 8h;
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Às 8h, o sindicato anunciou que a paralisação continuaria até 9h;
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Às 9h30, algumas linhas permaneciam inoperantes, mas já havia previsão de retorno à normalidade;
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Às 10h30, a circulação total dos ônibus foi restabelecida, com fim da paralisação momentânea, embora o estado de greve continue.
A Prefeitura de Florianópolis reagiu rapidamente à mobilização. Para reduzir os transtornos à população, autorizou temporariamente o uso de vans privadas no transporte alternativo e reforçou a atuação da Guarda Municipal para assegurar a mobilidade nas áreas afetadas.
A greve não afeta apenas Florianópolis. O movimento é regional e pode impactar também os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.
Apesar da paralisação desta manhã ter durado poucas horas, o clima de tensão segue. O estado de greve permanece e novas interrupções não estão descartadas, caso não haja avanços nas negociações entre patrões e trabalhadores.
A recomendação para quem depende dos ônibus é ficar atento aos canais de informação das empresas e da prefeitura, já que novas paralisações podem ser anunciadas a qualquer momento.
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