A Rua 7 de Setembro, no Centro de Biguaçu, se tornou símbolo de transtorno para moradores e comerciantes. A obra, iniciada há mais de 11 meses, é conduzida pela CASAN e tem como objetivo a instalação de tubulação de esgoto residencial, mas se arrasta e gera impactos no dia a dia da população.
A tubulação foi passada a cerca de 4 a 5 metros de profundidade por máquinas, e a fase mais recente da obra, de perfuração para instalação dos pontos de verificação (PV), começou a trazer problemas de lama e poeira. Segundo o representante da Comunidade Eduardo Amorim, durante a execução a empreiteira responsável teria deixado a via cheia de lama, sem qualquer manutenção ao final do expediente. Segundo ele, em dias de chuva, a lama ocupa a rua e bloqueia bocas de lobo; nos períodos de seca, a poeira é intensa, tornando difícil o direito de ir e vir das pessoas.

Para a comunidade a falta de comunicação da CASAN com os moradores e a omissão da Prefeitura de Biguaçu durante todo o período agravaram ainda mais a situação. Quando questionada, a Prefeitura respondeu que a obra era de responsabilidade da CASAN e não poderia interferir. Para os moradores da região, o desdobramento demonstra que não houve planejamento e a falta de manutenção gerou muitos transtornos.
No início de agosto deste ano, a empreiteira desistiu da obra, e uma nova empresa, a COSATEL, iniciou os trabalhos em 2 de setembro, com prazo de 90 dias para concluir a parte de perfuração e instalação dos PV. A pavimentação e a reconstrução das calçadas devem se estender até maio de 2026, segundo o planejamento apresentado. A obra ainda tem 450 metros de trecho pendentes, da Praça Nereu Ramos até a altura do nº 430.

Uma reunião realizada no dia 2 de setembro reuniu vereadores, representantes da CASAN, moradores e a COSATEL para discutir o andamento da obra. Foram definidos pontos como a manutenção diária da via, possibilidade de trabalho em horários estendidos para agilizar o serviço e planejamento de comunicação diária sobre o fechamento de ruas e etapas da obra. Nenhum representante da Prefeitura esteve presente, reforçando a percepção de descaso por parte do Executivo municipal.

Deputado Estadual de SC compra a briga
A obra da Rua 7 de Setembro, no Centro de Biguaçu, que já se arrasta há mais de 10 meses, ganhou atenção política nesta semana. O deputado estadual Sérgio Guimarães (União) visitou a região para ouvir de perto comerciantes e moradores sobre os impactos da obra de drenagem conduzida pela CASAN.
Mais de 300 empresários da área já protestaram contra os prejuízos financeiros e a queda no movimento causada pelos trabalhos paralisados. Durante a visita, Sérgio reforçou a necessidade de uma solução imediata, buscando minimizar os transtornos que afetam o comércio e a rotina da comunidade. A presença do parlamentar também representa pressão para que o andamento da obra seja acompanhado com mais transparência e planejamento.
O deputado ouviu relatos sobre lama, poeira, fechamento de ruas e interrupções constantes no fluxo de pedestres e veículos. Ele destacou a importância de que as empresas responsáveis pela obra cumpram os prazos e realizem a manutenção diária da via, garantindo que moradores e comerciantes não continuem penalizados.
Situação prolongada
O portal Agora Floripa vem acompanhando de perto os desdobramentos da obra de saneamento na Rua 7 de Setembro, no Centro de Biguaçu, que já se arrasta há meses.

Em 6 de agosto de 2025, a obra ganhou contornos dramáticos: a empresa contratada pela CASAN abandonou o serviço de instalação da rede coletora de esgoto, essencial para que a prefeitura pudesse iniciar a pavimentação da via. A interrupção deixou trechos irregulares, com poeira em dias de sol e lama intensa nos dias de chuva, prejudicando o direito de ir e vir da população e impactando diretamente o comércio local.
A CASAN informou que medidas técnicas e jurídicas estavam sendo adotadas para responsabilizar a empresa pelo abandono e que buscava uma nova contratada por meio de processo emergencial. A expectativa inicial era de que a rede fosse concluída até o fim de agosto, permitindo o início da pavimentação municipal, mas os desafios técnicos, como o rebaixamento do lençol freático e a influência da maré, atrasaram o cronograma.
Apesar das dificuldades, a população segue aguardando a conclusão da obra, que promete revitalizar a via com novo asfalto, calçadas reconstruídas e melhoria na mobilidade urbana, encerrando meses de transtornos causados pela poeira, lama e interrupções no tráfego.
O portal Agora Floripa segue apurando o andamento das obras e novas medidas que possam acelerar a finalização da Rua 7 de Setembro.
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