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MPSC pede demolição imediata da antiga rodoviária de Florianópolis

Agora Floripa Publicado por Agora Floripa
9 de agosto de 2025
em Cidade, Destaque, Florianópolis
Foto: Divulgação - MPSC - Agora Floripa.

Foto: Divulgação - MPSC - Agora Floripa.

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O Ministério Público de Santa Catarina pediu à Justiça a demolição imediata do prédio da antiga rodoviária de Florianópolis, localizado entre as avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz, no Centro da Capital. A solicitação foi feita após uma vistoria emergencial que constatou graves riscos estruturais, situação insalubre e perigo iminente de desabamento.

O local, inaugurado em 1959 e utilizado como terminal rodoviário até 1981, está abandonado há anos. Embora protegido por uma medida cautelar que impede intervenções até a conclusão de um estudo sobre possível valor histórico, o imóvel não possui tombamento municipal, estadual ou federal. Segundo laudos técnicos, não há critérios mínimos para preservação e a recuperação seria inviável técnica e economicamente.

A vistoria conduzida pelo MPSC, com apoio de órgãos como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Infraestrutura, revelou que o prédio está tomado por infiltrações, estruturas comprometidas e acúmulo de lixo. O espaço, cercado por tapumes frágeis, vem sendo constantemente invadido e hoje serve de abrigo para pessoas em situação de rua e usuários de drogas.

Relatórios apontam que as tentativas de isolamento não funcionaram e que a permanência da estrutura representa risco à saúde pública, à segurança e ao trânsito intenso da região, que concentra escolas, clínicas e comércio. O Ministério Público destaca que a demolição é necessária para evitar tragédias, eliminar focos de doenças e permitir a revitalização do espaço.

O Município de Florianópolis, que também se manifestou favorável à medida, informou que não se opõe à demolição e já havia solicitado a intervenção judicial. Caso a Justiça autorize, a derrubada será feita de forma controlada, com remoção de entulhos e medidas de segurança no entorno.

A decisão agora está nas mãos do Judiciário, que deverá avaliar o pedido em caráter de urgência, ponderando o risco à população e a ausência de proteção oficial ao imóvel. Até lá, a área segue interditada, mas com risco constante de invasões e novos danos.

IMÓVEL FOI ALVO DE OCUPAÇÕES POR PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Menos de uma semana depois de a Prefeitura reforçar o fechamento das entradas da antiga rodoviária com portas metálicas soldadas e grades de ferro chumbadas, o imóvel voltou a ser ocupado por pessoas em situação de rua. Grades foram arrancadas e estruturas internas danificadas, evidenciando que as medidas de contenção adotadas até agora não foram suficientes para manter o espaço desocupado.

A nova invasão foi registrada na noite desta quarta-feira por representantes do gabinete do vereador João Padilha, que estiveram no local e documentaram a situação. Na manhã seguinte, a Prefeitura foi acionada e, por volta do meio-dia, enviou equipes técnicas para restabelecer a proteção. As entradas foram novamente soldadas e os acessos reforçados.

O prédio, localizado em uma das áreas mais movimentadas do Centro, é alvo de preocupação constante de moradores, comerciantes e trabalhadores do entorno. Além da degradação, a insegurança pública é apontada como um dos principais problemas.

Segundo o vereador, uma força-tarefa está sendo preparada na Câmara Municipal para discutir medidas mais efetivas, que evitem a reincidência das ocupações e garantam uma solução definitiva para o imóvel.

Mesmo com a nova intervenção da Prefeitura, o episódio mostra que a situação é frágil e exige atenção constante das autoridades. A reocupação e o rápido agravamento das condições do prédio reforçam a urgência de definir o destino da antiga rodoviária — tema que agora está no centro de um pedido judicial para demolição imediata.

VEREADORES PEDIRAM AÇÕES URGENTES PARA PROTEGER ANTIGA RODOVIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS

Com o prédio abandonado e em visível estado de deterioração, os vereadores Afrânio Boppré e Leonel Camasão (PSOL) encaminharam ao Ministério Público de Santa Catarina um pedido com seis medidas emergenciais para preservar o local. A intenção é conter a degradação enquanto avançam os estudos de tombamento.

O documento foi enviado à 28ª Promotoria de Justiça da Capital e propõe: retirada das escadas internas, instalação de tapumes metálicos, vigilância noturna fixa e rondas diurnas da Guarda Municipal, manutenção da cobertura, limpeza e desinfecção completa, além do desligamento das redes elétrica e hidráulica.

Para os vereadores, a falta desses cuidados pode comprometer o andamento dos estudos técnicos que analisam o valor histórico, artístico e cultural da construção. Arquitetos e entidades de preservação destacam que a edificação carrega elementos marcantes do modernismo brasileiro, como arcos de madeira, concreto armado e cobogós – blocos vazados usados para ventilação e iluminação natural.

Apesar do cenário de abandono, vistoria realizada pelo Ministério Público em 30 de julho apontou que a estrutura permanece sólida, sem rachaduras significativas e com as peças de madeira bem preservadas. No entanto, o interior apresenta fezes espalhadas, lixo acumulado, sinais de invasões e escadas que facilitam o acesso a áreas superiores, já palco de quedas e furtos.

A Prefeitura havia manifestado interesse em leiloar e demolir o prédio, mas foi impedida por decisão judicial. Enquanto isso, vereadores da oposição e movimentos da sociedade civil defendem a preservação. Entre os apoiadores estão o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SC), o movimento Traços Urbanos, o Conselho Estadual de Cultura, o Núcleo DOCOMOMO SC e professores de Arquitetura da UFSC.

A construção começou em 1957, sob a gestão do prefeito Osmar Cunha, com a proposta inicial de abrigar um mercado público. Adaptado durante a obra, o espaço se tornou a principal rodoviária da capital por décadas, marcado pela estética e funcionalidade do auge modernista no Brasil.

Enquanto órgãos como o Centro de Apoio Operacional Técnico do MPSC e o Serviço do Patrimônio Histórico da Prefeitura avaliam o caso, o prédio segue vulnerável. Para os vereadores, impedir invasões, higienizar o espaço e garantir segurança mínima são passos urgentes para evitar perdas irreversíveis.

O futuro da antiga rodoviária segue indefinido, dividido entre o pedido do Ministério Público pela demolição e a mobilização de entidades e parlamentares que defendem sua preservação como patrimônio cultural de Florianópolis.

JUSTIÇA IMPEDIU DEMOLIÇÃO DA ANTIGA RODOVIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS E PEDIU ESTUDO HISTÓRICO

Em julho de 2025, uma decisão judicial mudou os rumos do destino da antiga rodoviária de Florianópolis. O prédio, que marcou a história da cidade por décadas, não pôde ser demolido até a conclusão de um estudo técnico para avaliar se o imóvel possuía valor histórico, cultural ou artístico.

A medida atendeu a um pedido do Ministério Público de Santa Catarina, que alertou para a possibilidade de perda de um patrimônio relevante para a capital catarinense. A Justiça também determinou o reforço das estruturas de proteção no local, a fim de evitar invasões, depredações e ocupações irregulares.

Localizado na avenida Mauro Ramos, no Centro da cidade, o antigo terminal rodoviário foi construído em 1959 e funcionou como principal ponto de embarque e desembarque até meados de 1981. Durante anos, abrigou lojas e outros comércios, recebendo grande fluxo de passageiros que viajavam entre Florianópolis e diferentes regiões do estado e do país.

No momento da decisão, o imóvel estava desocupado e em estado de abandono. Os tapumes que cercavam o prédio eram frágeis, e o espaço vinha sendo usado como abrigo por pessoas em situação de rua e usuários de drogas. Essa condição de insegurança levou o Ministério Público a pedir melhorias urgentes na proteção do espaço.

Além da análise sobre o valor histórico, a Justiça ressaltou que havia uma disputa judicial em andamento sobre a propriedade do terreno, registrado tanto em nome do Estado quanto do Município. Outra ação envolvia antigos lojistas, que alegavam ter direito de propriedade sobre os boxes do local.

O pedido da Prefeitura para realizar a demolição imediata foi negado, sob o entendimento de que não havia comprovação de risco estrutural que justificasse a urgência.

Enquanto o estudo técnico era conduzido, uma nova vistoria foi marcada.

O futuro da antiga rodoviária, assim, permaneceu indefinido, mas passou a estar sob a supervisão direta da Justiça e do Ministério Público, que buscaram garantir que qualquer decisão fosse tomada com responsabilidade e respaldo técnico.

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Tags: Antiga rodoviáriaFlorianópolisMPSC

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