Um cenário que mistura preocupação, insegurança e falta de resposta tem tirado o sono de moradores do bairro Estreito, em Florianópolis. Uma moradora, que também atua como síndica de um condomínio localizado o bairro Estreito, próximo à cabeceira da Ponte Hercílio Luz, entrou em contato com a redação do portal Agora Floripa para relatar uma situação que se repete há semanas: uma pessoa em situação de rua tem utilizado a central de lixeiras do edifício como abrigo durante as noites.
Relatou a denunciante:
Sou sindica de um condomínio próximo a cabeceira da Ponte Hercílio Luz e, desde a última sexta-feira, estamos convivendo com uma PSR, utilizando a nossa Central de Lixeiras, para lá ficar no local.
De acordo com a síndica, os moradores do prédio tentaram buscar ajuda junto aos serviços sociais da Prefeitura de Florianópolis, mas receberam uma resposta desanimadora. A Assistência Social informou que, no momento, o município não está oferecendo o serviço de resgate social, responsável por acolher e encaminhar pessoas em vulnerabilidade para locais adequados.

A situação tem gerado desconforto entre os moradores, que se preocupam tanto com as condições dessa pessoa quanto com a segurança e a higiene do condomínio. A central de lixeiras, que deveria ser usada exclusivamente para o descarte de resíduos, tem se transformado em abrigo improvisado, expondo a pessoa a riscos e gerando transtornos à vizinhança.
Até o fechamento desta matéria, não houve posicionamento oficial da Prefeitura.
Enquanto isso, a rotina dos moradores segue marcada pela angústia de lidar sozinhos com um problema que vai muito além dos muros do condomínio.

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