Na tarde deste sábado (10), o bairro Kobrasol, em São José, viveu momentos de tensão. Um grupo de cerca de 60 pessoas, ligadas a movimentos sociais, entrou em uma unidade do Fort Atacadista exigindo a doação de mil cestas básicas. Eles ocuparam a área dos caixas, com bandeiras, gritos e cantos, impedindo o funcionamento normal do supermercado.
Segundo relatos, a movimentação pegou todos de surpresa. Clientes e funcionários ficaram assustados. Muitos não conseguiam circular dentro da loja, o que atrapalhou totalmente as atividades. O gerente contou que os trabalhadores se sentiram pressionados e um cliente chegou a passar mal, sendo socorrido pelo Samu.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou o grupo ainda dentro do supermercado. A liderança dos manifestantes disse que tentou negociar anteriormente com a rede, mas não houve acordo. Após diálogo com a polícia, foi combinado que haveria uma reunião entre o grupo e a gerência do mercado para discutir a questão das cestas básicas.
Os manifestantes deixaram o estabelecimento de forma pacífica e se reuniram em uma praça próxima. Mesmo com o fim do protesto dentro da loja, uma das líderes retornou mais tarde para entregar um ofício pedindo melhores salários e condições de trabalho para os funcionários da rede.
Por causa do ocorrido, a liderança do movimento foi responsabilizada com um Termo Circunstanciado, por perturbação do trabalho e do sossego. A ação foi tratada com atenção pelas autoridades, que reforçaram a importância do respeito às leis em manifestações públicas.
A Polícia Civil e a Polícia Militar continuam investigando o caso. Segundo as autoridades, ações como essa podem ser enquadradas em crimes mais graves, como extorsão ou formação de organização criminosa, o que pode resultar até em prisão preventiva, especialmente quando colocam a ordem pública em risco.
O episódio gerou muitos comentários nas redes sociais e levantou um debate importante: até onde uma manifestação pode ir sem ferir o direito dos outros? O caso segue em apuração, e todos os envolvidos deverão responder conforme a lei.
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