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Juíza que tentou impedir aborto de criança vítima de estupro na Grande Florianópolis recebe punição de censura

Agora Floripa Publicado por Agora Floripa
19 de fevereiro de 2025
em Cidade, Florianópolis, Geral, Justiça
Foto: Divulgação - CNJ.

Foto: Divulgação - CNJ.

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, de forma unânime, aplicar a pena de censura à juíza Joana Ribeiro, de Santa Catarina, pelo seu papel em um caso que gerou grande repercussão nacional em 2022. A magistrada tentou impedir uma criança de 11 anos, vítima de estupro, de realizar um aborto legal, e manteve a menina em um abrigo, retardando o procedimento.

Foto: Divulgação – CNJ.

O caso aconteceu na Grande Florianópolis, quando a família da menina, grávida de 22 semanas, procurou a Justiça para garantir o direito à interrupção da gestação. O procedimento é permitido pela legislação brasileira em casos de estupro e risco à vida da gestante, sem limite de tempo para a realização. No entanto, a juíza conduziu uma audiência em que tentou persuadir a criança a manter a gravidez por mais algumas semanas, o que provocou indignação pública.

Decisão que chocou o país

A juíza Joana Ribeiro, especialista na área da Infância e Juventude, foi a responsável por determinar que a menina fosse levada para um abrigo. O objetivo era impedir que a gestação fosse interrompida, contrariando o desejo da família e os direitos garantidos por lei. Durante a audiência, a magistrada chegou a questionar a criança se ela “suportaria ficar mais um pouquinho”, sugerindo que adiasse o aborto.

A decisão de negar a interrupção da gravidez gerou ampla repercussão e críticas por parte de entidades defensoras dos direitos humanos, além de ter sido alvo de investigação pelo CNJ. O órgão concluiu que a juíza deixou seus valores pessoais interferirem no caso, desconsiderando o sofrimento da vítima e o que determinam as leis.

Quem é a juíza envolvida no caso?

Com uma carreira de 18 anos na magistratura, Joana Ribeiro atuava na área da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Possui mestrado e doutorado na área, além de ser autora de livros e artigos jurídicos sobre o tema. Em sua trajetória, sempre se dedicou a casos envolvendo crianças e adolescentes, mas sua atuação nesse episódio resultou em grande polêmica.

Mesmo com a repercussão negativa, a magistrada foi promovida por merecimento e transferida para Brusque, no Vale do Itajaí, deixando a área da Infância e Juventude. Sua defesa afirmou que a decisão do CNJ foi recebida com serenidade e que sua postura foi baseada na proteção à vida e na busca pela segurança jurídica em um caso complexo.

Libertação e realização do aborto

Após a repercussão do caso, a defesa da família da menina entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, garantindo o direito da criança de sair do abrigo e retornar para casa. Somente depois disso, a menina pôde realizar o procedimento para interromper a gestação, conforme era seu direito desde o início.

O episódio reforçou debates sobre os direitos reprodutivos e a importância do cumprimento das leis em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. A decisão do CNJ serve como um precedente para que magistrados não deixem convicções pessoais interferirem na aplicação da lei, especialmente em casos tão delicados e sensíveis.

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Tags: Aborto de criançaJuíza de SCJuíza impediu abortoPena de censuraPena Juíza SC

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