Com a chegada do inverno, a Grande Florianópolis enfrenta um aumento expressivo no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com os dados mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde, a região já contabiliza 1.666 casos da doença somente no primeiro semestre de 2025, o maior número entre todas as regionais do estado. Ao todo, 65 mortes foram confirmadas nesse período.
A SRAG é provocada por diversos vírus respiratórios, e os mais identificados neste ano foram o vírus sincicial respiratório, adenovírus e rinovírus, que somam juntos mais de 3 mil casos em Santa Catarina. A influenza aparece como a segunda maior causa, com mais de 1.500 casos, seguida da Covid-19, com 265 registros.
Os grupos mais afetados são os idosos e as crianças pequenas. Entre os casos de influenza, por exemplo, quase metade envolve pessoas com mais de 60 anos, e 19,5% afetam crianças de até quatro anos. No total, já foram registradas 167 mortes por SRAG entre catarinenses com mais de 50 anos de idade.
Vacinação ainda é o melhor escudo
Apesar da gravidade da situação, a taxa de vacinação contra a gripe segue baixa. Apenas 46,49% das pessoas dos grupos prioritários foram vacinadas até agora. São justamente essas pessoas — idosos, gestantes e crianças entre 6 meses e 5 anos — que apresentam maior risco de complicações e internações.
A Secretaria de Saúde reforça que a vacina é a principal forma de prevenção contra os quadros mais graves da doença. Com a circulação intensa dos vírus, cresce também a demanda por leitos hospitalares, colocando ainda mais pressão sobre o sistema de saúde da região.
Prevenção começa com atitudes simples
Além da vacinação, é essencial reforçar cuidados simples do dia a dia que ajudam a frear a transmissão:
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Lavar as mãos com frequência
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Usar máscara ao apresentar sintomas
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Evitar ambientes fechados e aglomerações
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Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar
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Limpar objetos e superfícies tocados com frequência
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Não compartilhar objetos de uso pessoal
A região da Grande Florianópolis segue em alerta. As próximas semanas, marcadas pelo clima frio e seco, exigem atenção redobrada da população, principalmente para proteger os mais vulneráveis. A combinação de cuidados individuais e vacinação pode salvar vidas e evitar que o cenário piore ainda mais.
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