Uma grande operação policial movimentou cidades da Grande Florianópolis e de outros três estados nesta terça-feira, 10 de junho. A ação, chamada de Operação Colapso, foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que reúne as polícias Federal, Civil e Penal. O objetivo é desarticular grupos criminosos que atuam no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro.
A força-tarefa cumpriu mais de 80 ordens judiciais, sendo 48 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão preventiva.
Só na Grande Florianópolis foram 17 buscas em imóveis e 12 mandados de prisão cumpridos nas cidades de São José e Palhoça.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 1,4 bilhão em bens e valores de 25 empresas envolvidas com os crimes investigados. Além disso, R$ 7 milhões pertencentes a 44 pessoas físicas também foram bloqueados, e as atividades das empresas suspeitas foram suspensas temporariamente.
Além da Grande Florianópolis, a operação também aconteceu em outras cidades catarinenses como Criciúma, Lauro Müller e Araranguá, e também em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).
Investigação começou após movimentações suspeitas nas estradas
A investigação que deu origem à Operação Colapso começou em setembro de 2024, depois que veículos com comportamentos suspeitos foram identificados em rodovias de Santa Catarina. A partir daí, a polícia conseguiu localizar e apreender 491 quilos de cocaína e R$ 623 mil em dinheiro vivo. Dez pessoas foram presas em flagrante ao longo da apuração.
Os mandados de busca e apreensão se concentraram nos seguintes locais:
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Criciúma/SC: 19 mandados
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Grande Florianópolis/SC: 17 mandados
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Porto Alegre/RS: 9 mandados
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Curitiba/PR: 2 mandados
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São Paulo/SP: 1 mandado
As prisões aconteceram em:
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São José/SC: 11 pessoas
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Palhoça/SC: 1 pessoa
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Criciúma/SC: 7 pessoas
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Lauro Müller/SC: 1 pessoa
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Araranguá/SC: 2 pessoas
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Região de Porto Alegre/RS: 7 pessoas
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Curitiba/PR: 1 pessoa
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São Paulo/SP: 1 pessoa
A ação desta terça-feira é mais um passo firme no combate ao crime organizado e mostra a força do trabalho conjunto das polícias. A expectativa é que novas etapas da investigação sejam realizadas em breve, com mais desdobramentos e prisões.
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