Empresários de Florianópolis e Biguaçu foram vítimas de um esquema que usava o nome do BNDES para aplicar golpes milionários. A Polícia Civil de Santa Catarina revelou nesta quinta-feira (24) os detalhes da operação que desarticulou a quadrilha responsável por enganar pequenos e médios empresários com promessas falsas de empréstimos para expansão de seus negócios.
De acordo com as investigações, o principal suspeito se apresentava como agenciador do BNDES e convencia os empresários a aderirem a um suposto plano de reestruturação financeira. O golpe era bem estruturado: os criminosos prometiam liberação de fundos do Banco Nacional para investimentos, passando credibilidade com documentos e uma narrativa detalhada. No entanto, tudo não passava de uma farsa. O dinheiro era repassado pelas vítimas e nunca mais retornava.
Florianópolis e Biguaçu estão entre as nove cidades catarinenses onde a Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão. O grupo criminoso também atuava em São Paulo e Curitiba. Ao todo, a estimativa é de que mais de R$ 6 milhões tenham sido desviados por meio desse golpe.
Embora o nome do BNDES tenha sido usado de forma indevida, o banco esclareceu que não atua por meio de agenciadores. Todos os financiamentos e operações de crédito são realizados exclusivamente por meio de instituições financeiras parceiras credenciadas, e a lista completa dessas instituições está disponível no site oficial do banco.
O BNDES reforçou ainda que possui mecanismos rigorosos de controle e combate a fraudes e colabora ativamente com as autoridades nas investigações. A instituição também está envolvida, em conjunto com a FEBRABAN e a Polícia Federal, em iniciativas para combater crimes financeiros e proteger o sistema bancário nacional.
Os suspeitos do esquema devem responder por estelionato e associação criminosa. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e recuperar os valores desviados.
Empresários devem estar atentos: o BNDES nunca solicita pagamentos antecipados, tampouco atua por meio de intermediários. Em caso de dúvida, é fundamental buscar as informações diretamente nos canais oficiais da instituição.

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