A Polícia Federal desmantelou um esquema de falsificação de documentos públicos com base em Palhoça, na Grande Florianópolis. A segunda fase da Operação Autoridade Espúria foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (29) e tem como alvo um grupo que produzia documentos falsos de altíssimo risco, incluindo carteiras funcionais da própria Polícia Federal e Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH).
Os agentes federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de coletar novas provas e avançar nas investigações. Os suspeitos devem ser indiciados por falsificação de documentos públicos, crime que prevê pena de até seis anos de prisão, além de multa.
⚠️ Falsa delegada foi flagrada com documento da Polícia Federal
O golpe veio à tona na primeira fase da operação, realizada no dia 4 de abril, também em Palhoça. Na ocasião, os agentes apreenderam uma carteira funcional falsa da Polícia Federal, que estava nas mãos de uma mulher que se passava por delegada, embora nunca tivesse trabalhado na corporação.
Além do documento falso, os policiais também apreenderam o telefone celular da suspeita, que continha informações importantes para a investigação. Com isso, foi possível identificar o suposto responsável pela produção dos documentos falsos. Ele teria confeccionado outra carteira da Polícia Federal e também uma CNH falsa, ampliando ainda mais o alcance da fraude.
🔍 Esquema operava com documentos de alto risco
O caso chamou a atenção pela gravidade, já que os criminosos falsificavam documentos que garantem acesso restrito, autoridade policial e mobilidade no trânsito, colocando em risco a segurança pública.
A investigação segue em andamento para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas do golpe. A Polícia Federal reforça que portar ou utilizar qualquer documento falso, além de crime, pode gerar sérias consequências legais e comprometer a integridade de serviços e instituições.
🚨 Pena pesada para falsificação de documentos públicos
O crime de falsificação de documento público está previsto no artigo 297 do Código Penal Brasileiro e prevê pena de dois a seis anos de prisão, além de multa. A pena pode ser ainda maior se o documento falsificado for de uso exclusivo das Forças Armadas ou das Forças de Segurança.
A Operação Autoridade Espúria segue em curso para desmantelar totalmente o esquema e responsabilizar todos os envolvidos.
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