A viagem de um vereador de Florianópolis aos Estados Unidos virou um dos assuntos mais comentados na Câmara Municipal nesta semana. O motivo da polêmica foram os gastos com passagens e diárias pagos com dinheiro público.
O vereador Rafinha de Lima, do PSD, participou de uma missão internacional que aconteceu na última semana, junto com uma comitiva catarinense. O grupo teve compromissos oficiais nos Estados Unidos, especialmente na cidade de Nova Iorque.
Segundo dados disponíveis no Portal da Transparência, a viagem teve um custo total de mais de R$ 30 mil. Foram pagos cerca de R$ 14,3 mil em diárias e outros R$ 16,8 mil em passagens aéreas. Os valores chamaram a atenção e foram questionados por outro vereador durante uma sessão na Câmara.
A principal crítica foi sobre a real importância da presença de Rafinha de Lima na viagem. Houve questionamento sobre o que de fato a cidade de Florianópolis teria ganhado com essa participação.
Diante da repercussão, Rafinha de Lima se pronunciou e disse que a viagem teve um propósito claro: fortalecer as relações internacionais em favor do desenvolvimento de Florianópolis. Segundo ele, o convite para integrar a comitiva veio do secretário estadual de Assuntos Internacionais, Paulo Bornhausen.
Durante a viagem, ele acompanhou figuras importantes como o governador Jorginho Mello, o prefeito Topázio Neto e o deputado Mário Motta. Todos participaram de agendas estratégicas nos Estados Unidos, voltadas à atração de investimentos e à divulgação da cidade no exterior.
O vereador afirmou ainda que, em apenas cinco meses de mandato, já conseguiu garantir mais de R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares para Florianópolis. Ele acredita que esse tipo de articulação política e institucional é fundamental para que a cidade conquiste novos projetos e recursos.
Entre os resultados da missão, ele destaca a realização do evento “Floripa Day” em Nova Iorque, que apresentou a capital catarinense para investidores internacionais. Além disso, está nos planos a criação de uma nova agência municipal chamada Floripa Invest, que será voltada ao fomento de negócios e geração de empregos.
Para Rafinha, a viagem não foi apenas um deslocamento, mas sim um investimento com retorno garantido. Ele defende que cada agenda fora do país pode render frutos concretos para Florianópolis, como mais visibilidade, inovação e desenvolvimento para a população.
A discussão segue movimentando os bastidores da política local, colocando em evidência a importância da transparência e da clareza nos gastos públicos — especialmente quando se trata de viagens internacionais feitas com dinheiro do povo.
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