Nos últimos quatro meses, São José intensificou o combate às ocupações irregulares em áreas públicas e de preservação ambiental. Desde o início da força-tarefa, mais de mil fiscalizações já foram realizadas e 80 construções ilegais demolidas em diversas regiões da cidade. O trabalho é feito pela Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e com o apoio da Guarda Municipal.
As ações têm como foco a proteção do meio ambiente, a segurança da população e a organização dos espaços urbanos. Um dos casos mais recentes ocorreu no bairro Sertão do Maruim, próximo à divisa com Palhoça. No local, equipes da fiscalização encontraram 16 pessoas em situação de rua vivendo em barracos feitos com madeira e lona, dentro de uma Área de Preservação Permanente (APP) localizada no entorno do Aeropark Pedra Branca. Todas as estruturas foram removidas, e os materiais descartados corretamente.
Durante a operação, também foram apreendidos objetos considerados perigosos, como facas e ferramentas. Esses itens, segundo os fiscais, poderiam ser usados em ações criminosas. Além de impedir danos ambientais, o trabalho visa garantir mais segurança e evitar a formação de novas ocupações em áreas vulneráveis ou de uso público, como calçadas, praças e encostas.
Atualmente, 15 pontos críticos da cidade são monitorados diariamente pelas equipes da Prefeitura. As operações seguem regras previstas na legislação urbanística e ambiental e atendem às recomendações do Ministério Público de Santa Catarina. A atuação é feita com base no direito legal do município de manter a ordem pública e proteger o patrimônio coletivo.
Outro aspecto importante da iniciativa é o cuidado com as pessoas em situação de rua. Paralelamente às demolições, a Prefeitura desenvolve um trabalho social contínuo, com equipes especializadas que fazem abordagens de segunda a sábado. Esses profissionais — que incluem médicos, psicólogos e assistentes sociais — orientam, acolhem e ajudam essas pessoas a encontrar caminhos para sair da rua.
Quando há risco à saúde ou à vida, como em casos de dependência química grave, é possível fazer internações involuntárias, sempre com base em laudos médicos. Para ampliar o atendimento, o município conta com uma rede estruturada de apoio que inclui o Centro Pop, casas de passagem, comunidades terapêuticas e locais de pernoite.
O Centro Pop funciona em sistema de portas abertas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Lá, são oferecidos alimentação, banho, cuidados com a higiene, atendimento psicossocial e encaminhamentos para o mercado de trabalho. A proposta é oferecer dignidade e reinserção social para quem precisa, sem deixar ninguém para trás.
Com esse conjunto de ações firmes e humanizadas, São José vem garantindo mais proteção ao meio ambiente, segurança para a população e oportunidades reais de mudança de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade.

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