A segunda-feira (16) começou com transtornos no transporte público de Florianópolis. Logo nas primeiras horas do dia, trabalhadores da empresa Insular bloquearam a garagem no Sul da Ilha e impediram a saída dos ônibus, causando uma paralisação parcial que afetou 37 linhas.
A greve, iniciada oficialmente na última quinta-feira (13), é conduzida pelo sindicato da categoria e reivindica melhorias salariais, mais cobradores a bordo, melhores condições de trabalho e ajustes no plano de saúde. Apesar de uma proposta de reajuste de 8% nos salários, aumento de 12,5% no vale-alimentação e 77% na gratificação para motoristas que também exercem a função de cobrador, ainda não houve acordo com as empresas.
Na manhã desta segunda, os maiores impactos foram registrados no Sul da Ilha, além de algumas regiões do Leste e da parte continental da cidade. O transporte coletivo foi normalizado por volta das 9h, mas há risco de novas paralisações ao longo da semana, já que a negociação segue sem avanço.
Enquanto isso, a Prefeitura de Florianópolis orienta os passageiros a consultarem o aplicativo “Floripa no Ponto” para verificar a situação em tempo real. Como alternativa emergencial, vans privadas estão sendo disponibilizadas para atender a população. O trajeto curto custa R$ 15 e o longo, R$ 20, com embarques em três pontos da cidade:
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Continente: recuo da Av. Paulo Fontes, ao lado do Terminal Rita Maria
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Norte e Leste da Ilha: Av. Paulo Fontes, no lado oposto do Terminal
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Sul da Ilha: em frente ao Largo da Alfândega
As demais empresas que operam na Grande Florianópolis — como Biguaçu, Jotur, Estrela e Imperatriz — seguem com funcionamento normal, sem registros de interrupção no serviço.
O movimento grevista também pode atingir, a qualquer momento, outros seis municípios da região: São José, Biguaçu, Palhoça, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.
Mesmo com a retomada parcial das operações, o clima é de incerteza. A categoria alega que trabalha sob forte pressão desde a pandemia, acumulando funções e lidando com escalas apertadas e sobrecarga. A principal reivindicação é por mais dignidade no trabalho e valorização dos profissionais que mantêm a cidade em movimento.
A população deve ficar atenta às próximas atualizações, já que novos atos podem ocorrer caso o impasse continue.
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