Em uma mobilização inédita, os municípios de Florianópolis e São José, na Grande Florianópolis, deram um passo importante para buscar uma solução definitiva para os problemas sociais e de segurança na região do viaduto de Campinas, na Via Expressa (BR-282), área que marca o limite entre as duas cidades.
A iniciativa foi articulada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), reunindo na tarde desta segunda-feira (30) três Promotorias de Justiça, representantes das prefeituras, secretarias municipais e forças de segurança. A reunião ocorreu na sede das Promotorias de Justiça da Capital e teve como foco a construção de um planejamento conjunto, capaz de dar respostas mais eficazes e duradouras a uma área que, há anos, convive com acúmulo de lixo, pessoas em situação de rua, consumo de drogas e sensação de insegurança.
Estiveram presentes representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Guarda Municipal, Secretaria de Infraestrutura, Assistência Social e outros órgãos envolvidos diretamente com a realidade da região.
Durante o encontro, foi destacada a importância da integração entre as secretarias de assistência social dos dois municípios, além de ações coordenadas nas áreas de saúde e infraestrutura, como a melhoria da iluminação pública e um possível isolamento da área sob o viaduto, com apoio do DNIT.
As administrações municipais se comprometeram a manter operações intensificadas de abordagem social, presença de guardas municipais e encaminhamentos para comunidades terapêuticas, sempre com foco em atendimento humanizado às pessoas em situação de rua e usuários de drogas. Também foi ressaltado que a continuidade desses esforços exigirá planejamento conjunto e monitoramento constante.
Recentemente, uma operação conjunta foi realizada no local e já sinaliza os primeiros resultados de atuação integrada. A ideia é que novos encontros coordenados pelo MPSC mantenham vivo o diálogo entre as instituições e consolidem estratégias para transformar de forma efetiva o cenário da região.
O esforço coletivo demonstra a disposição dos municípios e do sistema de justiça em tratar o problema de forma estruturada, com responsabilidade social e compromisso com a segurança da população, tanto de quem vive nas redondezas quanto de quem trafega pela Via Expressa diariamente.


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