A partir de 18 de agosto, a Ilha do Campeche, um dos destinos mais procurados de Florianópolis, passará a ser administrada oficialmente pela prefeitura. A mudança ocorre após um acordo mediado pela Justiça Federal, que transferiu a responsabilidade do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para o município.
Tombada desde 2000 como patrimônio arqueológico, etnográfico e paisagístico brasileiro, a Ilha do Campeche agora será uma unidade de conservação municipal. Na prática, continuará seguindo as diretrizes federais de preservação ambiental, mas com a gestão direta da prefeitura, que promete reforçar o controle sobre o acesso e o uso do espaço.
O plano inclui maior fiscalização para evitar superlotação, como a que marcou a última temporada de verão. Regras sobre o preço do transporte e o número de visitantes serão mantidas e ampliadas, com poder de autuar quem descumprir as normas.
A administração municipal pretende se inspirar em modelos de sucesso de outras áreas protegidas, como Fernando de Noronha e o Parque Nacional de Foz do Iguaçu. A ideia é equilibrar turismo e preservação, garantindo a experiência de quem visita e a proteção do ecossistema.
Após a assinatura oficial em agosto, o próximo passo será a elaboração do plano de manejo da ilha. A previsão é que o documento fique pronto até o final do ano ou início de 2026. Antes disso, reuniões já estão agendadas para discutir diretrizes e ações. A meta é que, para a temporada 2025/2026, um conjunto de medidas já esteja em vigor, mesmo que o plano ainda não esteja totalmente finalizado.
Com águas cristalinas, sítios arqueológicos e paisagens preservadas, a Ilha do Campeche é considerada um dos maiores tesouros naturais de Florianópolis. Agora, com a nova gestão, o município busca implementar um modelo de visitação que proteja o local e ao mesmo tempo mantenha seu potencial turístico.
Compartilhe essa informação com quem precisa saber!
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!