Foi decretada na noite de quarta-feira (11) a greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo da Grande Florianópolis. A decisão foi tomada durante uma assembleia da categoria nas proximidades do Terminal de Integração do Centro (Ticen) e coloca em alerta milhares de usuários do transporte público em toda a região.
A paralisação começou a valer nesta quinta-feira (12) e gerou enorme transtornos na mobilidade urbana. Sete cidades da região metropolitana são ser afetadas com a greve: Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.
De início, apesar de a greve ter sido oficializada, não houve paralisação imediata. Ainda assim, os trabalhadores se mantiveram mobilizados e a trabalhando aguardando o desenrolar das negociações.
📌 O que está em jogo
A greve foi decretada após a rejeição das propostas apresentadas pelas empresas durante a assembleia. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão:
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Reajuste salarial de 6%;
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Aumento de 10% no vale-alimentação, elevando o benefício para R$ 1.258 por mês;
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Aumento de 8% na gratificação para motoristas que também exercem a função de cobradores;
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Retorno de mais cobradores aos ônibus, atualmente operando com número reduzido;
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Melhores condições de trabalho;
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Melhorias no plano de saúde dos funcionários.
A categoria já estava em estado de greve desde o dia 30 de maio, mas até então, os serviços seguiam em funcionamento normal. Agora, com a greve decretada oficialmente, o sistema pode ser comprometido a qualquer instante, dependendo da evolução da mobilização.
👥 Impacto na vida da população
A greve atinge diretamente os passageiros que dependem do transporte público para trabalhar, estudar e se deslocar pela cidade.
O movimento de greve está sendo acompanhado de perto pela gestão municipal, que também pressiona o consórcio responsável pela operação do transporte público em Florianópolis para uma solução rápida do impasse.
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