Um crime brutal chocou a Grande Florianópolis no fim de semana. A. G., de 21 anos, foi sequestrado, torturado e assassinado por criminosos ligados a dívidas de jogos de apostas. O jovem foi atraído por um conhecido na noite de sexta-feira (14), no Centro de Florianópolis, com a promessa de receber um pagamento. No entanto, acabou sendo rendido e mantido em cativeiro por três homens.
Durante o sequestro, a vítima foi obrigada a realizar diversas transferências bancárias via PIX para os sequestradores. Eles também o forçaram a pedir dinheiro emprestado a amigos por mensagem, simulando uma emergência financeira. Muitos chegaram a transferir quantias acreditando que o jovem precisava de ajuda.
Além disso, os criminosos utilizaram o cartão de crédito de A. para fazer compras. Cerca de três horas após o início do sequestro, os sequestradores levaram o jovem até uma área de mata, em uma região rural conhecida como Rio do Braço, em Santo Amaro da Imperatriz. Lá, ele foi morto com um tiro na cabeça.
No sábado de manhã (15), a Polícia Civil foi acionada e, em menos de 24 horas, conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na execução. A investigação ficou a cargo da Delegacia de Roubos e Antissequestro da DEIC, que apurou que três homens participaram diretamente do sequestro e da morte da vítima. Outros dois foram presos por movimentarem o dinheiro subtraído, usando suas contas bancárias. Um adolescente de 15 anos também foi apreendido por receptar objetos da vítima.
Segundo a apuração, o mentor do crime devia dinheiro à vítima e a outras pessoas por conta de dívidas em jogos de pôquer e apostas online. A arma usada no assassinato foi alugada, conforme comprovado por um vídeo encontrado no celular de um dos criminosos, gravado poucas horas antes do sequestro.
A atuação da polícia foi rápida e eficiente, conseguindo esclarecer os fatos e localizar os envolvidos antes mesmo de completar 48 horas do crime. Os cinco adultos presos têm entre 20 e 24 anos e vão responder por extorsão mediante sequestro com resultado morte — crime que pode levar a penas entre 24 e 30 anos de prisão.
Apesar da resposta imediata das forças de segurança, o caso deixou a região em choque pela crueldade e frieza dos envolvidos. A execução de A. G se soma a uma série de crimes associados ao submundo das apostas, acendendo um alerta sobre os riscos escondidos por trás desse tipo de atividade.
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