A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, no final da tarde desta segunda-feira (1º), um professor de 34 anos no Centro de Florianópolis, acusado de armazenar e produzir material de pornografia infantil. A ação encerrou uma investigação iniciada em meados de junho/2025, após pais e mães procurarem a polícia preocupados com mudanças no comportamento dos filhos.
De acordo com o delegado, Dr. Rodrigo Maciel de Araújo, responsável pelo caso, o homem foi preso em flagrante após a perícia encontrar vasto conteúdo ilegal em seus dispositivos eletrônicos. Entre os arquivos, foram identificadas imagens de crianças em situação de vulnerabilidade, além de registros produzidos dentro de uma escola pública, onde o investigado atuava como auxiliar de sala com turmas de 4 a 6 anos.
A operação mobilizou agentes especializados e aconteceu de forma sigilosa para proteger as vítimas. A Polícia confirmou que algumas imagens foram feitas na própria sala de aula. O investigado foi encaminhado ao presídio e deve passará por audiência de custódia, onde a Justiça decidirá sobre a manutenção da prisão.
A pena pelos crimes investigados pode ultrapassar os 20 anos de reclusão, considerando os indícios de abuso, produção e armazenamento de pornografia infantil. A análise do material apreendido segue em andamento.
No vídeo, explicou o Delegado, Dr. Rodrigo Maciel de Araújo:
“A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, no final da tarde de ontem, dia 1º de julho, encerrou uma investigação com foco no combate à pornografia infantil e abuso de vulneráveis. Foi uma investigação que teve início no meio do mês de junho e culminou ontem com a prisão de um professor de 34 anos no centro de Florianópolis, contendo em seus aparelhos eletrônicos muitas imagens, muitas, mas muitas imagens mesmo de pornografia infantil e algumas fotos produzidas por ele mesmo em sede escolar. Essas denúncias chegaram até a Polícia Civil por meio de pais e mães preocupados com alguns comportamentos de seus filhos, então criava-se uma suspeita de possível abuso de um determinado professor. E ontem, na tarde do dia 1º, a gente conseguiu realizar a prisão em flagrante do professor e foi encaminhado para o presídio. E hoje, quarta-feira, ele vai ser encaminhado para a audiência de custódia e lá o judiciário vai decidir a vida dele. No primeiro momento, o cálculo das penas ultrapassam 20 anos de reclusão.”
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A Prefeitura de Florianópolis informou que o servidor foi afastado assim que as primeiras denúncias foram recebidas, no início de junho, e abriu um processo administrativo para apuração interna. A Polícia Civil segue ouvindo depoimentos e tratando o caso como prioridade.
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