Comerciantes da Grande Florianópolis estão sendo alvo de um golpe que vem causando medo e preocupação em diversas cidades da região. Criminosos têm usado informações reais para aplicar extorsões via telefone e WhatsApp, alegando fazer parte de facções criminosas e exigindo pagamentos via Pix para “evitar” furtos, invasões ou incêndios nos estabelecimentos.
A abordagem dos golpistas começa com uma apuração minuciosa. Eles passam na frente das lojas, observam o movimento, anotam quantas pessoas trabalham no local, os trajes usados pelos funcionários e até coletam nomes ou apelidos. Com essas informações em mãos, iniciam as ameaças, dizendo que estão armados, próximos ao comércio e prontos para agir caso o pagamento não seja feito imediatamente.
Em alguns casos, os criminosos enviam áudios ou realizam ligações diretas, tentando convencer o comerciante de que o risco é real. A mensagem é clara: ou paga o valor exigido via Pix, ou o local será invadido, furtado ou incendiado.
Somente nesta segunda-feira (14), ao menos três lojistas relataram terem sido abordados com esse tipo de ameaça. Até agora, os casos não se concretizaram em ações físicas, o que reforça o padrão do golpe — que usa o medo como principal arma para forçar uma transferência financeira.
Esse tipo de golpe, embora não seja novo, vem sendo adaptado constantemente. A narrativa muda, mas o objetivo continua o mesmo: extorquir dinheiro usando a intimidação.
Como se proteger:
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Nunca compartilhe informações pessoais com pessoas desconhecidas;
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Ao receber uma ameaça, encerre imediatamente a ligação;
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Não realize nenhum tipo de transferência bancária em situações suspeitas;
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Evite clicar em links enviados por desconhecidos via WhatsApp ou SMS;
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Em caso de insegurança, entre em contato com a Guarda Municipal pelo número 153 ou com a Polícia Militar pelo 190.
As forças de segurança reforçam que comerciantes devem manter a calma e, diante de qualquer ameaça, buscar apoio oficial. A denúncia rápida pode evitar que outros lojistas também caiam nesse tipo de armadilha. A atenção da comunidade e a comunicação direta com as autoridades são fundamentais para combater esse tipo de crime na Grande Florianópolis.
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