O prédio da antiga rodoviária de Florianópolis, localizado no cruzamento da Avenida Mauro Ramos com a Avenida Hercílio Luz, está no centro de uma nova polêmica que foi parar no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O órgão abriu um inquérito civil para investigar a tentativa de venda do imóvel por parte da Prefeitura da Capital.
O MPSC questiona se é realmente legal a proposta encaminhada pela Prefeitura à Câmara de Vereadores, que busca a desafetação e posterior alienação do prédio. Um dos principais pontos em debate é sobre a própria titularidade do terreno, que possui registros tanto em nome do Estado de Santa Catarina quanto do Município de Florianópolis — situação que gera incertezas jurídicas.
Outro aspecto que acendeu o alerta do Ministério Público é a falta de discussão pública sobre o futuro da área. Há ainda questionamentos sobre um parecer técnico da Prefeitura que minimiza o valor cultural do imóvel, argumento utilizado para justificar a venda.
Diante dessas dúvidas, o Ministério Público solicitou uma avaliação técnica detalhada e adotou medidas cautelares para garantir a preservação do prédio enquanto o inquérito está em andamento. A preocupação é evitar qualquer intervenção que possa comprometer o patrimônio até que a situação esteja completamente esclarecida.
O que se desenha, mais uma vez, é uma verdadeira novela urbana em Florianópolis, sem previsão de desfecho. O destino da antiga rodoviária segue indefinido, e a população aguarda respostas sobre qual será o futuro desse espaço histórico e tão simbólico para a cidade.
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