Uma nova etapa do projeto de esgotamento sanitário no Sul da Ilha, em Florianópolis, começou nesta terça-feira (5) com visitas a ranchos de pescadores. A ação integra uma pesquisa conduzida pela CASAN para ouvir a comunidade sobre o destino do esgoto tratado e colher informações importantes para a conclusão da obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Rio Tavares.
As primeiras visitas ocorreram nos ranchos localizados no Centro e na Costeira do Pirajubaé. A meta é ambiciosa: entrevistar pelo menos 400 pessoas até o fim de agosto. Para isso, a CASAN contratou uma equipe multidisciplinar da empresa Garden, formada por geógrafos, antropólogos, assistentes sociais e biólogos. Esses profissionais têm a missão de olhar com sensibilidade para as necessidades locais, especialmente dos grupos tradicionais, como os pescadores, que vivem e dependem diretamente dos recursos naturais da região.
A pesquisa levanta uma questão central: para onde deve ir o efluente tratado? Ao todo, foram listadas dez alternativas, entre elas o lançamento na Baía Sul, no próprio Rio Tavares, em canais de drenagem do Saco dos Limões e da Costeira do Pirajubaé, além de opções como reuso da água e a disposição no solo.
A decisão é delicada e precisa considerar aspectos técnicos, ambientais e sociais. Por isso, a participação dos moradores é essencial. A coleta de dados também vai ajudar a entender melhor as condições das áreas afetadas pela obra, levando em conta fatores como infraestrutura, transporte, serviços públicos e atividades econômicas.
Nos próximos dias, as visitas vão se expandir para outras comunidades do entorno, como os bairros José Mendes, Valerim, Sertão da Costeira e Saco dos Limões. Moradores de qualquer parte de Florianópolis também podem contribuir com a pesquisa até o dia 30 de agosto, acessando o link disponibilizado pela CASAN ou escaneando o QR Code divulgado na campanha.
Esse movimento representa mais um passo no esforço para garantir um sistema de esgoto eficiente, que atenda às necessidades da população do Sul da Ilha e respeite o meio ambiente local.

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