A Câmara Municipal de Florianópolis veio a público esclarecer os fatos após o encerramento precoce da sessão ordinária da última quarta-feira, 11 de junho. Apenas quatro dos 23 vereadores estavam presentes no plenário, o que levou ao fim antecipado da sessão por falta de quórum mínimo, conforme previsto no regimento interno da Casa.
Diante das críticas e interpretações equivocadas sobre o episódio, a Câmara divulgou uma nota oficial reforçando que a ausência da maioria dos parlamentares não se deveu a descaso ou negligência. Naquele mesmo horário, os vereadores participavam de uma reunião deliberativa na presidência da Câmara, tratando de assuntos considerados relevantes para o funcionamento da instituição. A reunião se estendeu até as 19h e acabou coincidindo com o horário da sessão.
Na nota, o Legislativo municipal explicou que são previstas 12 sessões ordinárias por mês, conforme o calendário legislativo, e que a sessão que não ocorreu será reposta ainda em junho, respeitando o número mínimo exigido por lei.
A Câmara também reafirmou seu compromisso com a responsabilidade, a transparência e a construção coletiva de soluções para Florianópolis. Reforçou que o trabalho parlamentar não se limita ao plenário, e que reuniões internas, visitas a comunidades e articulações políticas fazem parte da rotina dos vereadores.
Apesar das justificativas oficiais, o episódio levantou questionamentos nos bastidores da política local. Há relatos de que a reunião fechada entre os parlamentares foi marcada por tensões e discussões acaloradas, supostamente ligadas a denúncias envolvendo o gabinete da presidência da Câmara. No entanto, nenhuma informação foi oficialmente confirmada sobre o conteúdo do encontro.
Enquanto os debates seguem dentro e fora do Legislativo, a população de Florianópolis acompanha de perto os desdobramentos, cobrando atuação transparente e efetiva dos representantes eleitos. A expectativa é que o episódio sirva como alerta para fortalecer a relação entre o poder público e os cidadãos.
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