Uma morte causada por crise respiratória em Biguaçu, na Grande Florianópolis, deixou a cidade em alerta neste mês de maio. O caso ainda não teve detalhes divulgados oficialmente, mas acende um sinal de atenção para a população, já que nesta época do ano aumentam os casos de doenças respiratórias graves, principalmente entre crianças e idosos.
Durante o outono, é comum a circulação de diversos vírus que afetam o sistema respiratório, como o Influenza (gripe), o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o metapneumovírus humano (HMPV). Esses vírus se espalham com mais facilidade em dias frios, em ambientes fechados e com pouca ventilação — condições típicas desta estação.
De acordo com dados recentes de monitoramento de saúde, há uma tendência de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em várias regiões do Brasil. Essa síndrome é caracterizada por sintomas fortes, como febre alta, tosse persistente, falta de ar e cansaço intenso. O VSR tem sido uma das principais causas de internações por SRAG, aparecendo em quase metade dos testes feitos.
Outro vírus que preocupa é o metapneumovírus humano. Ele costuma causar sintomas parecidos com os da gripe, como febre, coriza e tosse. Mas, em alguns casos, principalmente em crianças pequenas e idosos, pode evoluir para doenças mais graves como bronquiolite e pneumonia. Em outras cidades do país, como no Paraná, já houve mortes associadas a esse vírus.
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