Nesta sexta-feira (27), uma tragédia abalou o bairro Forquilhinha, em São José. Um bebê de apenas dois meses foi levado já sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Ao chegar ao local, a equipe médica imediatamente tentou manobras de reanimação, mas o óbito foi confirmado às 12h23.
Segundo relatos da mãe à equipe médica, o bebê apresentou coriza e irritação durante a noite anterior. Ainda conforme a versão da mulher, o filho foi amamentado pela manhã e colocado para dormir ao seu lado. Ao acordar, por volta das 11h, notou que a criança estava roxa e imóvel. Em desespero, chamou uma vizinha e levou o bebê à UPA.
No entanto, durante o atendimento, a reação dos pais chamou a atenção dos profissionais. Eles teriam demonstrado frieza ao receber a notícia da morte e, minutos depois, se afastaram da unidade para fumar. Diante desse comportamento incomum, a Polícia Militar foi acionada para averiguar a situação.
Ao chegarem à unidade, os policiais realizaram a checagem dos dados dos genitores e constataram que ambos possuíam mandados de prisão em aberto. A mulher, de 25 anos, e o homem, de 23, foram presos ainda dentro da UPA e levados ao sistema prisional da capital.
O corpo do bebê foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames para determinar a causa da morte. A Polícia Científica acompanha o caso e o laudo pericial será fundamental para o andamento da investigação, que está sob responsabilidade da Polícia Civil.
Até o momento, a causa da morte da criança segue em apuração. A polícia trata o caso como de homicídio culposo, sem intenção, mas aguarda o resultado do laudo técnico para definir os próximos passos.
A ocorrência gerou grande comoção no bairro Forquilhinhas, onde moradores seguem em busca de respostas sobre o que de fato aconteceu naquele dia.
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