Uma baleia foi encontrada morta na manhã deste sábado (31) nas proximidades dos Moleques do Sul, em Florianópolis. O animal, de grande porte, estava com uma corda enrolada ao redor da barriga, levantando a suspeita de que tenha se enroscado em algum equipamento de pesca ou outros objetos deixados no mar.
A cena chamou a atenção de pescadores e ambientalistas que navegavam pela região. O corpo da baleia já apresentava sinais de decomposição, indicando que ela pode ter morrido há alguns dias.
Ainda não há informações oficiais sobre qual espécie era o animal, nem se o enrosco com a corda foi a causa direta da morte, mas a situação levanta um alerta sobre os riscos que as atividades humanas representam para a vida marinha.
As imagens feitas no local mostram a baleia à deriva, com parte do corpo submerso e a corda visivelmente presa à região da barriga. O local do registro, próximo aos icônicos Moleques do Sul, é uma área de grande importância ambiental, frequentemente visitada por embarcações de passeio, pescadores e pesquisadores que acompanham a fauna marinha da região.
A presença de resíduos no mar, como cordas, redes, plásticos e materiais descartados, é uma ameaça constante para a fauna marinha. Baleias, golfinhos, tartarugas e outros animais podem acabar se enroscando nesses objetos, o que pode causar ferimentos graves, dificuldades para se alimentar, nadar ou até levar à morte.
A descoberta do animal gera preocupação entre ambientalistas e reforça a necessidade de mais fiscalização e conscientização sobre a proteção dos oceanos. Mesmo sem a confirmação da causa da morte, o fato de uma corda estar presa ao corpo da baleia acende um alerta sobre os impactos da atividade humana no litoral de Florianópolis e em todo o litoral catarinense.
O caso deve ser acompanhado por instituições ambientais, que costumam investigar episódios como este para tentar entender as causas da morte, avaliar as condições do animal e, se possível, promover ações de prevenção para evitar novos episódios.
A região dos Moleques do Sul, conhecida por sua beleza e biodiversidade, mais uma vez é palco de uma cena que, infelizmente, retrata os desafios da preservação marinha frente ao avanço da pesca predatória, descarte incorreto de resíduos e outros impactos causados pela presença humana no oceano.
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