Uma operação conjunta realizada na manhã desta quinta-feira (24), envolvendo Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal, desativou um centro apontado como clandestino de internet na comunidade da Serrinha, em Florianópolis. A ação faz parte da Operação “Fio Desencapado”, que investiga o uso e a revenda de cabos e equipamentos supostamente furtados de operadoras de telecomunicação.
As autoridades chegaram ao local após abordarem um veículo suspeito circulando pela região. Dentro do carro, foram encontrados diversos equipamentos de operadoras como Vivo, Claro e TIM. Um dos ocupantes do veículo indicou o endereço de origem dos materiais, que já era monitorado pelas forças de segurança. No local indicado, os agentes encontraram uma estrutura com grande quantidade de cabos, roteadores e dispositivos usados para distribuir internet. Técnicos das operadoras confirmaram que parte dos equipamentos pertencia a suas empresas.
Segundo os investigadores, o espaço operava sem autorização técnica da Anatel e oferecia serviços de internet de forma irregular, o que, de acordo com as forças de segurança, representa riscos tanto para a rede elétrica quanto para a segurança digital dos usuários.
Em resposta à ação, a empresa responsável pelo local se manifestou. Ela afirma atuar há seis anos na comunidade da Serrinha, oferecendo internet de qualidade a famílias que antes não tinham acesso. A empresa destacou que tem alvará da Prefeitura de Florianópolis e que trabalha com seriedade, dedicação e transparência.
Segundo a nota encaminhada ao portal Agora Floripa com exclusividade, os responsáveis pela empresa consideram a operação “extremamente injusta” e negam qualquer prática fraudulenta. Eles afirmam que os equipamentos foram desligados durante a operação e que foram acusados de forma equivocada. Ainda de acordo com o posicionamento, a empresa nasceu com o objetivo de conectar pessoas em regiões onde o acesso à internet é limitado, e que sempre enfrentou as dificuldades da comunidade com compromisso e respeito.

A empresa também criticou a repercussão do caso e pediu o apoio da população para esclarecer os fatos. Para seus representantes, reportagens divulgadas sobre o caso são enganosas e não refletem a história de trabalho construída junto à comunidade ao longo dos anos.
As investigações seguem em andamento e podem ter novos desdobramentos nos próximos dias.
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