Na última quinta-feira (14), a Câmara Municipal de Florianópolis promoveu uma reunião ampliada da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência para discutir as dificuldades enfrentadas por usuários com deficiências invisíveis no transporte coletivo da capital.
O encontro reuniu representantes de entidades como o Coletivo PcD da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Coletivo Resistência Autista de Floripa, a Associação Catarinense para Desenvolvimento e Integração do Cego (Acic), além de órgãos municipais e estaduais ligados à mobilidade e à inclusão.
Entre as principais críticas apresentadas, destacaram-se a falta de informações acessíveis, a retirada dos cobradores dos ônibus e a burocracia para garantir o passe livre a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Atualmente, esse público precisa renovar todos os anos a carteirinha do Bilhete Cidadão Eletrônico, enquanto idosos têm acesso ao benefício apenas com o documento de identidade.
Outro ponto abordado foi o impacto da ausência de cobradores, que afeta não só quem tem deficiências invisíveis, mas também cadeirantes e demais passageiros que necessitam de auxílio. Também foi defendida a ampliação dos horários de linhas, melhorias no aplicativo “Floripa no Ponto” e aumento da quantidade de assentos reservados.
Representantes da Secretaria Executiva de Operações de Mobilidade informaram que as demandas apresentadas serão encaminhadas ao prefeito e que estão previstas visitas técnicas de lideranças das entidades ao Centro de Controle Operacional do Consórcio Fênix para discutir possíveis melhorias.
O encontro também definiu que a prefeitura e o Consórcio Fênix serão oficialmente notificados para apresentarem soluções às reivindicações. A ausência de representantes da empresa no debate foi registrada e criticada durante a reunião.
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