A Prefeitura de Florianópolis confirmou, por meio da Secretaria de Comunicação, que o homem de 64 anos responsável pelo incêndio dentro de uma casa lotérica no Floripa Shopping não vivia em situação de rua. A informação corrige boatos que circularam nas redes sociais e em alguns veículos de comunicação logo após o ataque ocorrido na tarde de quinta-feira (24).
Segundo a nota oficial, o autor do atentado tem residência fixa, convive com a família e nunca foi registrado no aplicativo Acolher, ferramenta da prefeitura voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele também nunca acessou os serviços da Passarela da Cidadania ou do Centro Pop, espaços destinados a acolhimento e assistência social na capital.
O incêndio provocado por ele deixou cinco pessoas feridas. Entre as vítimas estão três funcionárias da lotérica, que inalaram fumaça e foram levadas à UPA Norte, no bairro Vargem Grande. Um segurança do shopping também se feriu ao tentar ajudar, sofrendo queimaduras de primeiro grau na perna. Ele procurou atendimento por conta própria.
O próprio autor do ataque foi socorrido em estado gravíssimo pelo Samu e encaminhado ao Hospital Celso Ramos, no Centro de Florianópolis. Ele sofreu queimaduras no rosto e nas vias aéreas e está em coma.
De acordo com informações repassadas por autoridades no local, o homem entrou na lotérica com um galão de gasolina e um martelo escondidos na mochila. Após quebrar o vidro de proteção dos caixas, ele despejou combustível pelo ambiente, sobre si mesmo, e ateou fogo. Funcionários da segurança do shopping tentaram intervir, mas o incêndio se espalhou rapidamente.
O local foi isolado e a Polícia Civil investiga o caso. Até o momento, não foi divulgada a motivação do ataque, nem há informações sobre o estado de saúde mental do suspeito.
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