Uma turista viveu uma cena pra lá de inesperada durante um passeio na paradisíaca Ilha do Campeche, em Florianópolis. No dia 16 de julho, enquanto aproveitava o dia de sol na famosa ilha, Carmen Fernandes, advogada paulista, foi cercada por um grupo de quatis que resolveram “fuçar” suas bolsas em busca de comida.
O momento, ao mesmo tempo divertido e curioso, foi registrado em vídeo pela própria turista — e rapidamente começou a viralizar nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver vários quatis se aproximando dela com uma mistura de simpatia e ousadia, revirando pertences em busca de lanches.
Apesar da cena engraçada, a situação levanta uma questão importante: os quatis não são nativos da Ilha do Campeche. Segundo relatos compartilhados pela visitante, o guia turístico que acompanhava o grupo contou que os primeiros animais foram levados por turistas há muitos anos. Desde então, se adaptaram ao local, se reproduziram e hoje circulam livremente pela ilha.
O problema é que, sem predadores naturais por lá, a população dos quatis aumentou muito — e a ilha, que é pequena e preservada, não consegue fornecer alimento suficiente para tantos animais. Com isso, eles acabaram criando o hábito de depender da comida trazida por visitantes.
Durante a pandemia, por exemplo, quando o turismo foi interrompido, muitos quatis acabaram morrendo de fome por falta de alimentos. Esse comportamento mais próximo dos humanos e a busca por comida em mochilas e sacolas se tornaram cada vez mais comuns nos últimos anos.
Atualmente, o contato entre turistas e quatis se repete com frequência na Ilha do Campeche, despertando atenção, selfies e vídeos que ganham as redes. Apesar do ar simpático e da curiosidade natural dos animais, o cenário mostra um desequilíbrio que se formou com o tempo, exigindo atenção das autoridades ambientais para o controle populacional — como, por exemplo, programas de castração e manejo ético.
Enquanto isso, os quatis seguem sendo protagonistas inusitados das visitas à ilha, encantando e surpreendendo quem passa por lá. Para quem pretende conhecer o local, vale lembrar: guarde bem seus lanches e mantenha distância segura dos bichinhos, que são silvestres — e espertos!
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