O empresário Roberto Junkes, de 64 anos, natural de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, morreu na tarde de sábado (12) após sofrer um grave acidente durante uma competição de rally em Paulo Lopes, na Grande Florianópolis. Ele participava da 4ª etapa da Adventure Cup, uma das maiores provas de rally Baja do Brasil, e competia na categoria UTV 05 – Over 55, com o veículo número 24.
Roberto pilotava um UTV Can-Am Maverick 1000 quando perdeu o controle do veículo no quilômetro 15,5 do trecho especial da corrida. A colisão foi intensa, e mesmo com a rápida ação da equipe oficial de resgate do evento, que contou com o apoio do helicóptero Arcanjo do Corpo de Bombeiros, o empresário não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
A prova aconteceu no Centro de Eventos Abelardo Juvêncio Rodrigues e reuniu dezenas de competidores de várias partes do Brasil, divididos entre as categorias de motos, quadriciclos, UTVs e Big Trail. Junkes havia viajado cerca de 200 km de Criciúma até Paulo Lopes especialmente para participar da competição.
A organização da Adventure Cup lamentou profundamente a perda do competidor e declarou luto oficial no evento, prestando solidariedade à família e aos amigos. Informações mais detalhadas sobre as causas do acidente ainda não foram divulgadas pelas autoridades nem pela direção da prova.
Com trilhas técnicas e desafiadoras, a Adventure Cup tem ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional do rally, mas também traz consigo os riscos inerentes a uma competição de alta velocidade em terrenos acidentados. A morte de Roberto Junkes reacende a discussão sobre os protocolos de segurança em eventos do gênero.
Roberto era conhecido em sua cidade natal e se destacou no meio empresarial em Criciúma. A tragédia pegou de surpresa familiares, amigos e colegas de esporte, que agora prestam as últimas homenagens a um competidor experiente e apaixonado por aventura.
A etapa em Paulo Lopes seguia como uma das mais aguardadas da temporada 2025 da Adventure Cup, mas teve sua programação impactada pelo ocorrido. O clima entre os competidores e a organização é de luto e consternação.
Enquanto o caso segue sendo apurado, fica o registro da trajetória de um empresário que, aos 64 anos, ainda se aventurava pelas trilhas do rally, movido pela paixão e pela adrenalina do esporte.
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