Uma operação da Polícia Civil movimentou as cidades de Palhoça e São José, na Grande Florianópolis, nesta quinta-feira (10), com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em furtos milionários em mansões de luxo no Sul de Santa Catarina. A ação recebeu o nome de Operação Ruptor e revelou um esquema ousado e bem articulado que já havia causado um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão.
Segundo a investigação, os quatro suspeitos são moradores da Grande Florianópolis, mas atuavam em condomínios fechados de alto padrão em outras cidades da região Sul do estado. Os alvos preferenciais eram casas com sinais de ausência dos proprietários, de onde o grupo levava não apenas dinheiro em reais, dólares e euros, como também joias, eletrônicos de alto valor e até armas de fogo.
Um dos detalhes que mais chamaram atenção dos investigadores é que um dos integrantes da quadrilha aproveitava as saídas temporárias da prisão, conhecidas como “saidinhas”, para praticar os crimes. Mesmo preso atualmente, ele é apontado como peça importante nas ações da quadrilha.
A Operação Ruptor mobilizou 25 policiais civis da região de Criciúma, com apoio de agentes de Palhoça e do grupo especializado Core (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais). Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco endereços, todos ligados aos suspeitos e a possíveis receptadores dos produtos furtados.
Participaram da ação diversas unidades especializadas da Polícia Civil, entre elas a 1ª e 2ª Delegacia de Polícia de Criciúma, o Departamento de Investigação Criminal, a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e a Delegacia de Combate às Drogas (Decod).
Com a operação, a polícia espera desarticular completamente o grupo e recuperar parte do que foi levado das residências. As investigações seguem em andamento para localizar mais envolvidos e identificar o destino final dos itens furtados.

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