Na manhã desta quarta-feira (9), um encontro marcado por empatia e colaboração uniu duas cidades da Grande Florianópolis em prol do cuidado com crianças e adolescentes. Servidoras da Secretaria de Ação Social de Governador Celso Ramos foram até Santo Amaro da Imperatriz para conhecer de perto a experiência do Serviço Família Acolhedora (SFA), que se tornou referência no acolhimento humanizado.
O serviço implantado em Santo Amaro desde 2022 substitui a institucionalização de crianças por um modelo mais afetivo e protetivo: o acolhimento em lares voluntários. Três anos após sua implantação, o programa já conta com 10 famílias cadastradas e ativas, que cuidam e acompanham crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade, promovendo uma vivência familiar segura e temporária.
Durante a visita, a equipe de Governador Celso Ramos pôde acompanhar de perto os bastidores do serviço, desde o processo de seleção e capacitação das famílias acolhedoras até o fluxo de acompanhamento dos casos. O grupo também ouviu relatos emocionantes, como o de uma família que acolheu dois irmãos e compartilhou o impacto positivo da experiência na vida de todos os envolvidos.
A comitiva josefense foi recebida com atenção pela equipe técnica de Santo Amaro, que detalhou os desafios e conquistas da trajetória do SFA. Foram discutidas ações intersetoriais com Saúde e Educação, estratégias de divulgação do serviço e a importância de encontros periódicos para fortalecer a rede de apoio e monitoramento.
A visita não foi apenas uma oportunidade de aprendizado técnico, mas também um momento de troca de experiências entre as cidades da Grande Florianópolis, reforçando o compromisso coletivo com a garantia de direitos e o acolhimento digno das crianças que mais precisam.
Atualmente, Governador Celso Ramos está na fase de estruturação do seu próprio Serviço Família Acolhedora, e a visita a Santo Amaro representa um passo importante na preparação para lançar oficialmente o programa. O município poderá se tornar o primeiro da comarca a implementar esse formato de acolhimento, valorizando vínculos afetivos e o cuidado em rede.
A união entre os municípios mostra que, quando o assunto é o bem-estar das crianças, o caminho é feito com escuta, cooperação e compromisso. A esperança é que cada vez mais cidades adotem essa abordagem humanizada, dando às infâncias vulneráveis uma nova chance de sentir-se parte de uma família, ainda que temporária — mas sempre com muito amor.

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