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Ex-Secretário denuncia que metade da Guarda Municipal de Florianópolis está fora das ruas

Agora Floripa Publicado por Agora Floripa
3 de julho de 2025
em Cidade, Destaque, Florianópolis
Foto: Divulgação - Agora Floripa.

Foto: Divulgação - Agora Floripa.

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Uma denúncia feita pelo ex-Secretário de Assistência Social de Florianópolis, Bruno Souza, acendeu um alerta sobre a real situação da Guarda Municipal da capital catarinense. Em postagens nas redes sociais, ele revelou que metade do efetivo da corporação — atualmente com cerca de 182 agentes — não está atuando nas ruas.

Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – Agora Floripa.

Segundo o ex-secretário, apenas 90 guardas estão em atividades operacionais. Os outros estariam distribuídos entre funções administrativas. Uma tabela entregue por Bruno Souza ao portal Agora Floripa detalha que cerca de 35 agentes estão cedidos a outros setores da Prefeitura e 45 atuam em funções internas.

Foto: Reprodução

Bruno Souza afirma que durante as operações sociais em que esteve presente, sempre encontrava os mesmos guardas. Isso levantou dúvidas sobre onde estariam os outros, e motivou sua busca por informações mais detalhadas sobre a distribuição interna do efetivo.

Uma coisa é certa: sempre que eu estava nas operações da assistência social, semana após semana, eram os mesmos guardas municipais. Sempre os mesmos rostos. Nunca vi essas “outras centenas” que teoricamente existem. (Bruno Souza)

A legislação municipal prevê até 800 guardas municipais para Florianópolis, conforme a Lei Complementar nº 321/2008. Hoje, o número real representa pouco mais de 20% desse potencial. Desses, metade está afastada das ruas, o que, segundo a denúncia, prejudicaria diretamente a presença preventiva da Guarda em locais como parques, terminais, escolas e vias públicas — locais que enfrentam crescentes desafios ligados à segurança e fiscalização.

Em ofício compartilhado pelo ex-secretário, é destacado que, diante do crescimento urbano e populacional da cidade, as demandas por segurança aumentaram, mas o contingente disponível não acompanhou essa evolução. Segundo Bruno Souza, há relatos de que, em determinados finais de semana, a cidade conta com apenas uma viatura em operação, o que compromete a eficiência e a resposta da corporação.

A crítica também aponta o que seria por ele considerado um desvio de função: guardas municipais atuando em setores administrativos, como compras, educação e atendimento telefônico, em atividades que poderiam ser realizadas por servidores de apoio, com custo mais baixo.

E essa situação da guarda é absurda. Tem guarda municipal lotado em compras, no setor de educação, na central de operações… só na central de operações são 15 guardas municipais. E pra quê? Pra atender telefone. A Polícia Militar já terceirizou esse serviço há muito tempo.

Não precisa ser guarda municipal pra fazer isso. Isso pode e deve ser feito por pessoal de apoio, com custo menor. Mas não…

Enquanto isso, faltam guardas nas ruas. É errado. É desperdício. É desvio de função. E ninguém fala nada. (Bruno Souza)

Na segunda (30), o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) emitiu uma orientação oficial aos órgãos do Estado e aos 295 municípios catarinenses sobre a terceirização de atividades não essenciais na administração pública. A recomendação permite a contratação de empresas para serviços como limpeza, vigilância, recepção, suporte de informática, entre outros, desde que essas funções não façam parte das atribuições essenciais do órgão.

A prática deve seguir critérios legais e econômicos, com estudos prévios de impacto financeiro, social e orçamentário. O TCE/SC destaca que, nos casos em que a terceirização for adotada de forma definitiva, os cargos públicos correspondentes devem ser extintos por lei. A medida busca garantir maior eficiência na gestão pública, respeitando os princípios legais e as decisões do Supremo Tribunal Federal.

Ainda segundo a denúncia, a situação atual da GMF gera sobrecarga nos poucos agentes operacionais, dificulta a fiscalização contínua e enfraquece a presença preventiva da Guarda nas áreas mais sensíveis da cidade.

A cobrança feita por Bruno Souza foi direcionada especialmente à Câmara de Vereadores. Ele convocou os parlamentares da capital a investigarem o caso e cobrarem explicações da gestão municipal sobre a real destinação do efetivo da Guarda. Para ele, o silêncio político diante do que chama de “desperdício e desvio de função” é preocupante.

O ex-secretário conclui que a solução passa pela realocação dos agentes para a rua e, se necessário, por um novo concurso público, a fim de recompor o quadro operacional da corporação.

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS

A Prefeitura de Florianópolis ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Procurados pelo portal Agora Floripa, a Secretaria de Comunicação, o prefeito Topázio Neto, a vice-prefeita Maryanne Mattos e a própria Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) foram questionados sobre a veracidade das informações trazidas pelo ex-secretário Bruno Souza — mas nenhuma resposta foi enviada até o fechamento desta matéria.

OPERAÇÃO SATURAÇÃO

A Operação Saturação, iniciada na última sexta-feira (27/06), foi uma ação integrada das prefeituras de Florianópolis, São José e do Governo de Santa Catarina, com foco na revitalização e segurança da comunidade Chico Mendes, sob o viaduto do bairro Monte Cristo, região conhecida como “Faixa de Gaza”.

A força-tarefa envolveu limpeza urbana, abordagens sociais, fiscalização de ferros-velhos e reforço na presença das forças de segurança. Nove pessoas em situação de rua foram cadastradas na plataforma Acolher, uma foi presa por descumprir prisão domiciliar, e nenhuma aceitou acolhimento na Passarela da Cidadania. Reeducandos do sistema prisional participaram da limpeza como parte de programa de reinserção.

Durante a Operação Fio Desencapado, foram vistoriados dois ferros-velhos, sendo apreendidos 20 kg de cobre sem origem comprovada. Animais em situação de maus-tratos também foram encontrados. A Vigilância Sanitária foi acionada.

Menos de 24 horas depois, o local voltou a ser ocupado, gerando críticas públicas, inclusive do ex-secretário de Assistência Social, Bruno Souza, que denunciou o retorno de usuários de drogas e questionou a eficácia da ação.

Na terça-feira (01/07), uma reunião articulada pelo Ministério Público de SC com representantes dos municípios e forças de segurança buscou soluções duradouras. As prefeituras se comprometeram com ações contínuas, abordagem humanizada, iluminação pública e possível isolamento da área com apoio do DNIT.

A operação evidenciou tanto a capacidade de mobilização dos órgãos públicos quanto os desafios em dar respostas estruturantes para uma região historicamente marcada pela exclusão social, insegurança e comércio ilegal de materiais.

Foto: Divulgação – PMF – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – PMF – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – PMF – Agora Floripa.
Foto: Divulgação – PMF – Agora Floripa.

DEMISSÃO BRUNO SOUZA

A parceria entre o prefeito Topázio Neto e o então secretário de Assistência Social, Bruno Souza, chegou ao fim no dia 25/06, após divergências na forma de atuação à frente da pasta. A saída ocorreu em meio a um clima de tensão e foi oficialmente confirmada pela Prefeitura como resultado de diferenças na condução do trabalho.

Foto: Divulgação – Agora Floripa.

O estopim da ruptura teria sido a divulgação de um vídeo polêmico feito por Bruno na Rua Bocaiúva, onde ele aborda um homem em situação de rua aparentemente fumando crack em plena luz do dia, no Centro da capital. O vídeo causou forte repercussão nas redes sociais, com críticas divididas entre a exposição da situação e a falta de ações efetivas da Prefeitura.

Após a demissão, Bruno Souza reagiu com publicações firmes em suas redes sociais, acusando o prefeito de estar incomodado com sua “linha dura” e afirmando que a gestão municipal está “no caminho errado” em relação ao tratamento da população em situação de rua. Disse ainda que sua exoneração teve motivações políticas e reforçou seu compromisso de continuar cobrando mudanças.

Em nota oficial, a Prefeitura agradeceu a contribuição de Bruno e prometeu aprimorar e intensificar as políticas de assistência social, reconhecendo o tema como uma das prioridades nas grandes cidades.

A demissão reaqueceu o debate público sobre os desafios sociais em Florianópolis e expôs conflitos internos na gestão municipal diante de uma crise urbana crescente.

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Tags: Bruno SouzaDenúncia Bruno SouzaFlorianópolisGMFGuarda Municipal

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