Florianópolis enfrenta seu quarto dia de caos no transporte público nesta terça (17), devido à greve de ônibus deflagrada pelo Sintraturb.
A situação se intensificou com o bloqueio da garagem de Canasvieiras, que resultou na paralisação total do serviço das empresas Transol e Canasvieiras.
Isso significa que todos os bairros do Norte da Ilha estão sem transporte público, e linhas das regiões Leste e Central também foram impactadas. Apenas o Sul da Ilha e a região continental não foram afetados pela manifestação de hoje.
As negociações estão travadas após as concessionárias de ônibus, representadas pelo Setuf, retirarem a proposta que havia sido feita aos trabalhadores. A oferta retirada incluía reajustes salariais e no vale-alimentação, além de bonificação por acúmulo de funções.
Os trabalhadores, por sua vez, consideram a proposta insuficiente e reivindicam um reajuste salarial maior (INPC + 3% de aumento real), aumento do vale-alimentação para R$ 1.300, e um aumento significativo na gratificação por acúmulo de função (de R$ 708 para R$ 1.300), entre outras exigências.
Deonísio Linder, do Sintraturb, ressalta a insatisfação com o “trabalho sozinho” e as condições degradantes.
Como alternativa, a Prefeitura de Florianópolis anunciou a disponibilização de vans privadas, com custos de R$ 15 a R$ 20 por trajeto. A orientação para os usuários é usar o aplicativo “Floripa no Ponto” para acompanhar a situação das linhas em tempo real, já que a greve segue por tempo indeterminado e o serviço é imprevisível em diversas áreas.
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