A greve do transporte público na Grande Florianópolis continua por tempo indeterminado. Uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (12), entre a prefeitura da capital, representantes do Consórcio Fênix, do sindicato patronal e da Procuradoria-Geral do Município, terminou sem acordo. Com isso, os trabalhadores seguem mobilizados e podem paralisar totalmente o serviço a qualquer momento, especialmente nos horários de pico.
A paralisação já afeta o funcionamento de diversas linhas, principalmente na região Norte da Ilha. A categoria, representada pelo sindicato dos trabalhadores em transporte urbano da Grande Florianópolis, permanece em estado de atenção. Apesar de algumas propostas terem sido aceitas pela prefeitura, os trabalhadores exigem avanços maiores, especialmente no que diz respeito às condições de trabalho e remuneração.
Entre as concessões feitas pela administração municipal de Florianópolis estão:
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Fim do pagamento em dinheiro dentro dos ônibus a partir de janeiro de 2026;
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Reposicionamento das catracas até dezembro de 2025, aproximando-as da porta dianteira dos veículos;
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Criação de um comitê permanente de discussão sobre o sistema, com participação do sindicato, da empresa e da prefeitura;
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Pagamento de benefício a motoristas que atuam sozinhos nas linhas dos morros da cidade, com ajustes nas escalas para atender a cláusulas da convenção coletiva.
Apesar das propostas, ainda há impasse com as empresas que operam o transporte, representadas pelo sindicato patronal. Cabe a essas empresas negociar com os outros municípios da região para avançar nas demandas.
A greve dos trabalhadores do transporte coletivo atinge sete municípios da Grande Florianópolis: Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.
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